Filosofia, perguntado por luccyennecastro, 10 meses atrás

Gosto dentro da ótica filosófica. Resumo​

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Respondido por tatianathty
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Resposta:

O gosto

A questão do gosto não pode ser en­carada como uma preferência arbitrá­ria e imperiosa da nossa subjetividade. Quando o gosto é assim entendido, nosso julgamento estético decide o que preferimos em função do que somos. E não há margem para melhoria, apren­dizado, educação da sensibilidade, para crescimento, enfim. Isso porque esse ti­po de subjetividade refere-se mais a si mesma do que ao mundo dentro do qual ela se forma.

Se quisermos educar o nosso gosto frente a um objeto estético, a subjetivi­dade precisa estar mais interessada em conhecer do que em preferir. Para isso, ela deve entregar-se às particularidades de cada objeto.

Nesse sentido, ter gosto é ter capa­cidade de julgamento sem preconcei­tos. É deixar que cada uma das obras vá formando o nosso gosto, modificando-o. Se nós nos limitarmos àquelas obras, sejam elas música, cinema, pro­gramas de televisão, quadros, escultu­ras, edifícios, que já conhecemos e sa­bemos que gostamos, jamais nosso gos­to será ampliado. É a própria presença da obra de arte que forma o gosto: torna-nos disponíveis, faz-nos deixar de lado as particularidades da subjetivida­de para chegarmos ao universal.

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