Administração, perguntado por goiabaa777, 9 meses atrás

gostaria que refletissem sobre a precarização do trabalho, principalmente diante do capitalismo e do contexto da pandemia, e do risco que esses trabalhadores estão se expondo para que quem utiliza esses app (ifood, rappi, uber eats, etc) tenham o conforto de se manterem em quarentena e receberem seus pedidos e citassem as principais reivindicações da parilasação, Ainda citem outros exemplos de trabalhos que também podem ser considerados precários e que não tem acesso aos principais direitos trabalhistas

Soluções para a tarefa

Respondido por gustvoheq1626
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O Brasil, por meio da Lei no

13.467, de 13 de julho de 2017, acaba de passar pelas mais

profundas alterações no ordenamento jurídico que regula as relações trabalhistas desde

a instituição da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943. A lei, amplamente

reconhecida como reforma trabalhista, altera, cria ou revoga mais de cem artigos e

parágrafos da CLT2

e mudará de forma substancial o funcionamento do mercado de

trabalho brasileiro quando entrar em vigor em novembro de 2017.

Mudanças de tamanha magnitude dificultam a tarefa de se antever seus impactos.

Muitas vezes diferentes dispositivos podem atuar em direções opostas, impedindo que

se preveja o resultado final do conjunto. Isso é especialmente válido para a reforma

trabalhista, que, devido à sua rápida tramitação e larga ampliação de seu escopo, peca

pela falta de organicidade. Por isso, um primeiro objetivo deste artigo é expor, da maneira

mais sucinta possível, todos os principais pontos da reforma, aglutinando-os em torno

de alguns temas, de maneira a permitir que se extraia uma visão geral sobre a reforma

trabalhista. Em seguida, comentam-se os possíveis impactos da reforma, procurando

chamar a atenção para seus pontos contraditórios.

Entretanto, antes de prosseguir, é interessante estabelecer uma visão sobre o direito

do trabalho (aí compreendido tanto a legislação trabalhista quanto a atuação da justiça do

trabalho – JT) que sirva de pano de fundo para uma discussão sobre a reforma trabalhista.

Há, no conjunto da Lei no

13.467/2017, uma lógica que busca diminuir, no marco

do direito do trabalho no Brasil, a noção de que a venda da mercadoria força de trabalho

trata-se de uma relação entre pessoas, substituindo-a por uma visão que trata essa venda

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