História, perguntado por vkfurriel20, 8 meses atrás

gostaria de um resumo sobre o povo kaxinawá.

Soluções para a tarefa

Respondido por vaniele2021
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Os caxinauás, também chamados de caxinauas e Kaxinawá, são uma etnia indígena sul-americana pertencente à família linguística pano. ... A palavra "kaxinawá" significa, literalmente, "povo morcego", "povo canibal" ou "povo que anda à noite" e não é aceita pelas tribos caxinauás.

Respondido por grazielavieira886
3

Explicação:

Os Kaxinawá pertencem à família lingüística Pano que habita a floresta tropical no leste peruano, do pé dos Andes até a fronteira com o Brasil, no estado do Acre e sul do Amazonas, que abarca respectivamente a área do Alto Juruá e Purus e o Vale do Javari.

Os grupos Pano designados como nawa formam um subgrupo desta família por terem línguas e culturas muito próximas e por terem sido vizinhos durante um longo tempo. Cada um deles se autodenomina huni kuin, homens verdadeiros, ou gente com costumes conhecidos. Uma das características que distinguem os huni kuin do resto dos homens é o sistema de transmissão de nomes. Este sistema existe tanto entre os Kaxinawá quanto entre os Sharanawa, os Mastanawa, os Yaminawa e outros nawa.

Nos primeiros relatos de viajantes na área aparece uma confusão de nomes de etnias que persiste até hoje. Isto porque os nomes não refletiam um consenso entre os denominadores e os denominados. O denominador Pano chama (quase) todos os outros de nawa, e a si mesmo e seus parentes de huni kuin. Assim, os Kulina eram chamados de pisinawa (“os que fedem”) pelos Kaxinawá, enquanto que os Paranawa chamavam os próprios Kaxinawá de pisinawa. O próprio nome Kaxinawá parece ter sido originalmente um insulto. Kaxi significa morcego, canibal, mas pode significar também gente com hábito de andar à noite.

Hoje em dia os Kaxinawá chamam todos aqueles grupos aparentados de “Yaminawa”; tanto aqueles que mantém contato com os brancos quanto os grupos Pano que vivem nas cabeceiras dos rios entre o Alto Juruá e o Purus e continuam afastados e escondidos, sem contato “pacífico” com a sociedade nacional.

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