gº) Como a mestiçagem era vista pelo autor Gilberto Freyre?
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Para Gilberto Freyre, a mestiçagem é uma das bases da "brasilidade" e um dos critérios mais importantes na formação do povo brasileiro, a união entre raças diferentes não estava somente na cor do mulato, caboclo ou cafuzo, mas pela própria reconciliação entre as raças.
O seu livro Casa-Grande & senzala foi o primeiro livro a elogiar a mestiçagem no Brasil e tudo isso em meio à ascensão do Partido Nazista na Alemanha em 1933, e para a maioria dos eugenistas, o pardo era pior do que o negro e o indígena.
Para Hitler, o pardo era inapto à salvação, pois carregava a "lepra moral" dos brancos e "deficiência cognitiva" dos negros e indígenas.
Para outros, os brasileiros ficariam doentes devido à miscigenação, mas assim como Oswaldo Cruz, desmentiu o fato.
No entanto, atualmente muitos sociólogos, acreditam que Freyre assumiu uma visão patriarcal e eurocêntrica e sustentou o "Mito da Democracia Racial" (ideologia que nega a desigualdade entre negros, brancos, pardos e indígenas).
Patriarcal, vem de patriarca, chefe de uma família poderosa e que na colonização se baseava no sadismo (depreciação e violência contra os outros, dos escravos).
"Eurocêntrica", vem de eurocentrismo, visão equivocada que a visão europeia é a central em relação aos dos não europeus.
Assim como qualquer outro país na América Latina, o Brasil nunca proibiu o casamente entre pessoas de cor diferentes, mas pela escravidão e o tráfico de escravos, a miscigenação aconteceu de forma violenta.