globalização no continente asiático
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O que se convencionou chamar-se de globalização econômica já passou por diversas fases históricas e vem ganhando novos impulsos com muitas empresas se tornando multinacionais. Alguns leitores assíduos deste site têm nos honrado com suas observações, chamando a atenção sobre a aquisição de empresas estrangeiras por grupos japoneses e outros asiáticos. Sem a pretensão de elaborar um artigo profundo sobre o assunto, que seria demasiadamente longo, registro algumas pinceladas sobre estes temas, considerando algumas fases históricas envolvidas.
Os primeiros passos da globalização que se tem conhecimento na história começaram com a Rota da Seda, com os chineses transacionando com os fenícios e árabes. Ocorreu também com Gengis Khan, que estabeleceu o primeiro mercado comum que se estendia da China até a Europa, com eliminação de tributos sobre o comércio, reconhecendo a imunidade diplomática e criando o correio. Os mercadores italianos, principalmente a partir de Veneza, entre outros, intensificaram o comércio por vias terrestres entre Ásia e a Europa. Os portugueses consolidaram esse comércio por vias marítimas que já tinham sido descobertas e mapeadas pelos chineses, simultaneamente com os espanhóis, italianos, ingleses holandeses, e outros europeus, chegando às Américas.
Estadistas como Alexandre, o Grande, e Napoleão sonharam com a extensão de suas influências da então Europa até para a Ásia, quando o Novo Mundo ainda não era tão relevante.
A Revolução Industrial e a Revolução Americana provocaram sensíveis aumentos da produtividade e muitos produtos industriais acabaram chegando a praticamente todo o mundo. Depois da Segunda Guerra Mundial, houve um surto de crescimento no Ocidente. Com o Plano Marshall, provocou-se a recuperação da Alemanha, Itália e Japão. Acabaram forçando-se as eliminações dos isolamentos provocados pela Guerra Fria. Desmoronou-se a URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e o bloco do Leste Europeu, e a China ampliou o uso dos mecanismos de mercado na China, com Deng Xaoping.
O ingresso de bilhões de asiáticos no mercado mundial provocaria sensíveis mudanças nas economias ocidentais, ao mesmo tempo em que as melhorias dos sistemas de comunicações e a intensificação do uso da informática estimulariam novas mudanças significativas.
Muitas empresas, em todo o mundo, que tinham atuação nacional se transformaram em multinacionais, que já existiam há séculos, para poder se expandir nos novos cenários mundiais. Mudanças se aceleraram em todo o mundo, e mesmo com tentativas como da Organização Mundial de Comércio – OMC não tinham a capacidade para organizar este processo. Ao mesmo tempo, o sistema financeiro internacional aumentava a sua importância, sem o sucesso do FMI – Fundo Monetário Internacional e do BIS – Banco Internacional de Compensações.
O setor financeiro sempre foi ágil criando inicialmente o chamado eurodólar e as operações chamadas de offshore (fora do controle das autoridades como de Londres). E se intensificaram os usos dos paraísos fiscais, como nas ilhas Cayman e Virgem, e até em países como a Líbia onde estão registradas as principais frotas de transporte marítimo mundial. Todas as atividades internacionais procuravam reduzir as tributações e regulamentações, para contar com maiores flexibilidades e vantagens.
Na complexidade que ganhou estas atividades, com significativas mudanças se processando nos câmbios, juros, tributos, salários etc. as empresas multinacionais procuram neutralizar os mesmos com operações volumosas em todo o mundo. Os câmbios, por exemplo, ficam neutralizados em suas operações na medida em que se trabalha com as duas moedas envolvidas simultaneamente. A maioria das operações com produtos fica isenta de tributações quando se opera internacionalmente, pois nenhum país tem poder para tributar no exterior. Estas vantagens acabam beneficiando empresas multinacionais, quando comparadas com as nacionais, entre outros aspectos.
É preciso entender que todo este processo é datado, ou seja, proporciona vantagens para os que chegaram antes. Hoje, procurando um equilíbrio razoável em todo o mundo, tanto os países chamados emergentes como em desenvolvimento procuram estimular a internacionalização das atividades de suas organizações privadas e públicas, para poderem também se beneficiar deste processo.
O que se espera, pragmaticamente, é que este processo de globalização proporcione vantagens a todas as partes envolvidas, e que elas sejam distribuídas de forma equilibrada, sem a qual a sua sustentabilidade ao longo do tempo acaba ficando comprometida.
Os primeiros passos da globalização que se tem conhecimento na história começaram com a Rota da Seda, com os chineses transacionando com os fenícios e árabes. Ocorreu também com Gengis Khan, que estabeleceu o primeiro mercado comum que se estendia da China até a Europa, com eliminação de tributos sobre o comércio, reconhecendo a imunidade diplomática e criando o correio. Os mercadores italianos, principalmente a partir de Veneza, entre outros, intensificaram o comércio por vias terrestres entre Ásia e a Europa. Os portugueses consolidaram esse comércio por vias marítimas que já tinham sido descobertas e mapeadas pelos chineses, simultaneamente com os espanhóis, italianos, ingleses holandeses, e outros europeus, chegando às Américas.
Estadistas como Alexandre, o Grande, e Napoleão sonharam com a extensão de suas influências da então Europa até para a Ásia, quando o Novo Mundo ainda não era tão relevante.
A Revolução Industrial e a Revolução Americana provocaram sensíveis aumentos da produtividade e muitos produtos industriais acabaram chegando a praticamente todo o mundo. Depois da Segunda Guerra Mundial, houve um surto de crescimento no Ocidente. Com o Plano Marshall, provocou-se a recuperação da Alemanha, Itália e Japão. Acabaram forçando-se as eliminações dos isolamentos provocados pela Guerra Fria. Desmoronou-se a URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e o bloco do Leste Europeu, e a China ampliou o uso dos mecanismos de mercado na China, com Deng Xaoping.
O ingresso de bilhões de asiáticos no mercado mundial provocaria sensíveis mudanças nas economias ocidentais, ao mesmo tempo em que as melhorias dos sistemas de comunicações e a intensificação do uso da informática estimulariam novas mudanças significativas.
Muitas empresas, em todo o mundo, que tinham atuação nacional se transformaram em multinacionais, que já existiam há séculos, para poder se expandir nos novos cenários mundiais. Mudanças se aceleraram em todo o mundo, e mesmo com tentativas como da Organização Mundial de Comércio – OMC não tinham a capacidade para organizar este processo. Ao mesmo tempo, o sistema financeiro internacional aumentava a sua importância, sem o sucesso do FMI – Fundo Monetário Internacional e do BIS – Banco Internacional de Compensações.
O setor financeiro sempre foi ágil criando inicialmente o chamado eurodólar e as operações chamadas de offshore (fora do controle das autoridades como de Londres). E se intensificaram os usos dos paraísos fiscais, como nas ilhas Cayman e Virgem, e até em países como a Líbia onde estão registradas as principais frotas de transporte marítimo mundial. Todas as atividades internacionais procuravam reduzir as tributações e regulamentações, para contar com maiores flexibilidades e vantagens.
Na complexidade que ganhou estas atividades, com significativas mudanças se processando nos câmbios, juros, tributos, salários etc. as empresas multinacionais procuram neutralizar os mesmos com operações volumosas em todo o mundo. Os câmbios, por exemplo, ficam neutralizados em suas operações na medida em que se trabalha com as duas moedas envolvidas simultaneamente. A maioria das operações com produtos fica isenta de tributações quando se opera internacionalmente, pois nenhum país tem poder para tributar no exterior. Estas vantagens acabam beneficiando empresas multinacionais, quando comparadas com as nacionais, entre outros aspectos.
É preciso entender que todo este processo é datado, ou seja, proporciona vantagens para os que chegaram antes. Hoje, procurando um equilíbrio razoável em todo o mundo, tanto os países chamados emergentes como em desenvolvimento procuram estimular a internacionalização das atividades de suas organizações privadas e públicas, para poderem também se beneficiar deste processo.
O que se espera, pragmaticamente, é que este processo de globalização proporcione vantagens a todas as partes envolvidas, e que elas sejam distribuídas de forma equilibrada, sem a qual a sua sustentabilidade ao longo do tempo acaba ficando comprometida.
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