História, perguntado por dudumoletta, 6 meses atrás

Getúlio Vargas era adepto de um governo forte, centralizado e autoritário, como fica demonstrado ao implantar uma ditadura no Brasil na sua terceira fase de governo (o Estado Novo). Entretanto, ao declarar a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial aliou-se a potências capitalistas liberais (EUA, Inglaterra, França), contra os países autoritários do Eixo (nazifascistas). Como explicar essa contradição entre a política autoritária do Estado Novo de Vargas e a declaração de guerra ao lado de nações liberais, contra nações autoritárias?

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Respondido por arthurgelatti
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Resposta:

Entre 1939 e 1945, aconteceu o maior conflito da história da humanidade, que contou com o envolvimento de Reino Unido, Estados Unidos, União Soviética, Alemanha, Japão e Itália como protagonistas. A participação brasileira na guerra deu-se a partir de 1942, com o rompimento das relações diplomáticas com o Eixo e o envio de tropas em junho de 1944. O Brasil foi o único país da América do Sul a enviar soldados sob sua bandeira para a guerra.

Relações diplomáticas

Durante a década de 1930, Estados Unidos e Alemanha travaram uma disputa pelas relações comerciais com o Brasil. A Alemanha Nazista, desde 1933, procurava estreitar os laços comerciais e diplomáticos com o Brasil, com o objetivo de aumentar sua influência política na América Latina. Essas ações alemãs fizeram com que simpatizantes da causa alemã surgissem no exército brasileiro.

Essas ações da Alemanha renderam alguns acordos econômicos com o Brasil, nos quais destacou-se a troca do algodão brasileiro por produtos industriais e militares alemães. No entanto, à medida que a tensão na Europa aumentava, Getúlio Vargas mostrava-se inclinado a reforçar os laços comerciais e diplomáticos com os Estados Unidos. Além disso, a perseguição imposta por Vargas contra integralistas e nazistas no Brasil gerou um baque nas relações teuto-brasileiras.

Os Estados Unidos assistiam ao crescimento da influência alemã no Brasil com temor e cautela. Durante a década de 1930, uma série de acordos comerciais e militares propostos pelo Brasil foi rejeitada pelo Congresso americano. À medida que o Brasil afastava-se da Alemanha e movia-se na direção dos Estados Unidos, a postura de Vargas era a de obter o melhor acordo possível para a economia brasileira.

Explicação:

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