Geração Canguru
Ao mapear novas tendências de consumo no Brasil, publicitários acreditam ter detectado a “Geração Canguru”. São jovens bem-sucedidos profissionalmente, têm entre 25 e 30 anos de idade e vivem na casa dos pais. O interesse neles é óbvio: compõem um nicho de consumidores com alto poder aquisitivo.
Ainda na “bolsa” da mãe, eles mostram que mudaram as fronteiras entre o jovem e o adulto. Até pouquíssimo tempo atrás, um marmanjão de 30 anos, enfiado na casa dos pais, seria visto como uma anomalia, suspeito de algum desequilíbrio emocional que retardou seu crescimento.
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Estudos de publicitários divulgados nas últimas semanas indicam um lado tumultuado – e nem um pouco saudável – dessa relação familiar. Por trás das frias estatísticas sobre tendência do mercado, a pergunta que aparece é a seguinte: até que ponto os brasileiros mais ricos estão paparicando a tal ponto seus filhos que produzem indivíduos com baixa autonomia?
Ao investigar uma amostra de 1500 mães e filhos, no Rio e em São Paulo, a TNS InterScience concluiu que 82% das crianças e dos adolescentes influenciam fortemente as compras das famílias. A pressão é especialmente intensa nas classes A e B, cujas crianças, segundo os pesquisadores, empregam cada vez mais a estratégia das birras públicas para ganhar, na marra, o objeto de desejo.
[...]
Os educadores alertam que muitos jovens têm dificuldade de postergar o prazer e buscam a realização imediata dos desejos; respondem exatamente ao bombardeamento publicitário, inclusive na ingestão de álcool, como vamos testemunhar, mais uma vez, nas propagandas de cerveja neste verão. Daí o risco de termos “cangurus” que fiquem cada vez mais na bolsa (e no bolso) dos pais.
O artigo de Gilberto Dimenstein faz uso das tecnologias de comunicação e informação ao
A
preocupar-se com os motivos que levam as crianças e adolescentes a desejarem comprar mais, embora já tenham tudo de que precisam em casa.
B
apresentar como sinônimos os termos “prazer” e “desejo”, o que reforça a constatação de uma sociedade cada vez mais hedonista e consumidora.
C
questionar os resultados de pesquisas realizadas pelo TNS InterScience como apresentando índices que não correspondem ao que educadores têm alertado.
D
relacionar os estudos estatísticos sobre as tendências de consumo no Brasil com comportamentos sociais que reforçam as constatações feitas por educadores.
E
desconfiar do tamanho da amostra de 1500 mães e filhos como sendo insuficiente para caracterizar comportamentos sociais em um país tão vasto como o Brasil.
feluk:
gente, alguem tem o gabarito do simulado??
Soluções para a tarefa
Respondido por
3
Resposta:
letra B
Explicação;
Está no ultimo parágrafo
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