História, perguntado por gustavo249513, 8 meses atrás

GENTEEEE 50 pontinhos tirar uma duvida
O que tem que fazer quando uma criança com menos de 1 ano come bosta sem querer??​

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Comer meleca, areia e até cocô: qual mania das crianças faz realmente mal ?

Quanto menor a criança, maiores as chances de ela chocar os pais com suas explorações do mundo e do próprio corpo. Mexer no nariz em busca da meleca perfeita para comer ou meter a mão no cocô na hora da troca da fralda, levando em seguida o dedinho lambuzado à boca, são atitudes infantis capazes de deixar os adultos de cabelo em pé. Como agir? É preciso não só orientar se certos hábitos são ou não aceitos, mas também se prevenir contra possíveis doenças.

Comer meleca do nariz

Admita: você provavelmente também experimentou caquinha verde na sua infância. Para quem não se lembra, a meleca tem um gosto salgadinho parecido ao do soro fisiológico - e é por isso que as crianças gostam tanto. Ela é composta por células da parte nasal, sal proveniente do suor e fuligem do ar. Comê-la não oferece risco algum, pois ela será digerida e eliminada pelas fezes. Há estudos, inclusive, que indicam que ao tirar e comer a meleca a criança produz anticorpos que atuam como um fator de proteção. No entanto, o ato de cutucar as narinas pode machucar o septo e lesar os vasinhos, provocando infecções locais - principalmente se o dedo estiver sujo. E, convenhamos, a mucofilia (nome científico da mania) não é nada agradável de se ver e deve ser corrigida pelos pais, sempre com conversa e orientação.

Cutucar feridas

Aplacar a ansiedade, incômodo por sentir algo diferente no próprio corpo, coceira ou simples curiosidade são alguns dos fatores que costumam levar qualquer criança a mexer em machucados. O problema é que, ao arrancar as casquinhas, é retirada a barreira de proteção da pele, o que provoca uma interrupção no processo de cicatrização. Como a unha contém bactérias, a pele exposta fica mais propensa a infecções e a cicatrização pode acontecer de maneira inadequada e profunda. O que os pais devem fazer? Deixar as unhas do filho bem curtas, lavar a mão da criança sempre que necessário, aplicar cremes ou pomadas que agilizem a cicatrização e diminuam a coceira e cobrir o local com band-aids ou curativos lúdicos e divertidos.

Comer insetos ou cocô

A partir dos quatro meses de idade, os bebês reconhecem as coisas levando-as à boca. Por mais que os pais vigiem, algumas escapadas vão fugir ao seu controle. Embora a ingestão de insetos seja considerada um hábito cultural, dependendo do local, nos países onde isso acontece os bichinhos foram criados e preparados de forma segura para essa finalidade. Não são raros os casos de bebês levando à boca formigas, besouros e até baratas. Os insetos, em si, não oferecem risco, mas como possivelmente passearam por lugares contaminados, podem trazer incontáveis vermes e bactérias em suas patinhas. No caso do cocô, a criança pode comê-lo em determinadas circunstâncias: durante a troca, ao passar a mãozinha na sujeira e levá-la à boca, ao cutucar a fralda ou até no processo de desfralde, quando é comum haver escape das fezes. Tanto no caso dos insetos quanto no do cocô, é preciso esterilizar as mãos da criança com água e sabão, observá-la atentamente por alguns dias e levar ao médico se apresentar febre, diarreia ou vômito. E, obviamente, ensinar que não se deve levar "caca" à boca

Colocar terra ou areia na boca

Quando brinca no parquinho a criança já está suscetível a adquirir o bicho geográfico, cujas larvas penetram na pele, causando lesões. Ao comer areia ou terra, o perigo aumenta: como cães e gatos podem ter andado e feito suas necessidades no local, há o risco de contrair vermes e bactérias. Em vez de impedir que seu filho entre em contato com a sujeira, restrição que pode ser muito mais prejudicial do que uma virose, é bom ficar de olho em possíveis sintomas: os mais comuns são os já citados febre, diarreia e vômito. Vale lembrar que, segundo especialistas, a higienização excessiva é negativa e limitante à infância.

Explicação:

Espero ter ajudado.

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