GENTEEE ME AJUDAAA E UMA REDAÇÃO SOBRE RACISMO NA ESCOLA, E PARA AMANHÃ ME AJUDAAAA POR FAVOOOOR
Como podemos incentivar ações para combater o racismo nos ambientes escolares
esqueleto de uma redação parágrafo de introdução parágrafo de desenvolvimento parágrafo de desenvolvimento parágrafo de conclusão
Soluções para a tarefa
Resposta:
Quando falamos em discriminação étnico-racial nas escolas, certamente estamos nos referindo a práticas discriminatórias, preconceituosas, que envolvem um amizades ou olhares raciais entre os estudantes, professores, direção da escola, além do forte racismo repassado através dos livros e outros materiais didáticos.
Em nossa sociedade, o potencial e as habilidades de pessoas negras, em geral, são subestimados devido ao preconceito racial; e esta generalização se reflete na sala de aula. Muitos professores nutrem uma baixa expectativa em relação à capacidade dos alunos negros e pertencentes às classes populares. As origens dessa perspectiva podem estar na representação negativa do negro nos meios de comunicação e materiais pedagógicos, um estereótipo criado para justificar a sua exclusão no processo produtivo desde o período pós-escravidão, estendendo até hoje. Isso influencia fortemente a socialização das crianças, pois a não-negra aprende e reproduz atitudes e valores preconceituosos, reafirmados pela linguagem verbal. Por outro lado, a criança negra é impactada pelo discurso da marginalização e da exclusão, o que pode conduzi-la ao desinteresse pelos estudos, à repetência e à evasão escolar, por exemplo.
O preconceito racial já está tão internalizado em nossa cultura que, por vezes, é pouco evidente para muitos estudantes e profissionais no interior da escola. Estes modos de violência se manifestam de forma velada. Constantemente, a criança negra é atingida por palavras e piadas não neutras na convivência com colegas e educadores. Diversas expressões racistas presentes no cotidiano dos brasileiros são reproduzidas no ambiente escolar É comum escutar, por exemplo, “a coisa tá preta”. Podem parecer simples “vocábulos”, “brincadeiras” ou “só jeito de falar”, mas essas palavras ofensivas contribuem para o processo de desqualificação dos negros, reforçando no inconsciente coletivo a relação preconceituosa entre negritude e negatividade. Expressões racistas são constantemente naturalizadas e ouvimos em sala de aula, o estudante negro é colocado em uma posição desconfortável de desvalorização alguma vezes.
O racismo no ambiente escolar é uma das mais perversas formas de violência cotidiana em nosso país. Ele evidencia o contraste entre o papel que a escola deve desempenhar para enfrentar este problema e a reprodução de estigmas por narrativas e práticas adotadas nas instituições de ensino.
É preciso reavaliar o imaginário social e as representações coletivas estigmatizantes atribuídas às populações negras e indígenas em nossa sociedade; e rever a forte carga afetiva e emocional negativa atribuída a estas representações.
Que o estudante reflita sobre o teor de outras narrativas que fazem parte do ambiente escolar, a exemplo do discurso e das condutas de professores, coordenadores e outros profissionais da escola, além de suas próprias palavras, ideias e atitudes. É importante como as palavras e atitudes no dia a dia, dentro e fora da escola, podem contribuir para reproduzir estigmas e perpetuar as desigualdades existentes há tanto tempo em nossa sociedade.
Um passo fundamental para o enfrentamento do racismo, dentro e fora da escola, é reconhecer-se como alguém que traz consigo ideias preconceituosas, de forma consciente ou não; e ter disposição pessoal para refletir sobre o tema. Que os professores explorem estratégias que motivem este tipo de reflexão entre os alunos. A discussão sobre racismo deve envolver estudantes, colegas de profissão e demais trabalhadores que atuam no ambiente escolar. E que os professores estimulem os demais educadores, coordenadores, trabalhadores da limpeza, merendeiras etc. a identificarem traços do racismo no cotidiano escolar, como:
1) baixa expectativa dos educadores e outros profissionais na escola diante do aprendizado e rendimento de alunos negros e/ou pertencentes às classes populares;
2) reprodução de expressões e piadas racistas;
3) uso de material didático que negligencia ou estigmatiza o protagonismo de personagens históricos negros/as;
4) cultivo de valores morais, crenças etc. avessos à diversidade étnico racial e religiosa etc.;
Incentive os/as estudantes a pesquisarem sobre personalidades históricas e eventos marcantes na história da luta racial, no Brasil e no mundo;
Promova discussões e pesquisas sobre os conceitos de cultura afro-brasileira e identidade negra;
Incorpore a literatura de escritores negros, sob a forma de contos populares, poesias, ficções etc.;
Convide artistas, intelectuais, militantes, profissionais de diversas áreas negros/as para abordarem o racismo e suas experiências de vida a este respeito com os/as alunos/as em sala de aula;
Reflita criticamente sobre o racismo estrutural e problematize o mito da democracia racial no Brasil;
Sugira aos alunos assistirem a peças teatrais, animações e filmes de curta e longa metragem que abordem o racismo;
Não se limite à lembrança de datas comemorativas.