Artes, perguntado por wsuzana903, 3 meses atrás

Gente, vocês podem por favor fazer um anúncio públicitario sobre o corte de cana​

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Respondido por leledelaroza05
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18/10/2016 12h48 - Atualizado em 21/10/2016 08h01

Pesquisa da UFSCar traça perfil dos cortadores de cana-de-açúcar

Estudo premiado aponta superexploração e distúrbio que pode levar à morte.

'Ainda é necessário lutar pelo direito de não morrer', afirma sociólogo.

Thayná Cunha*

Do G1 São Carlos e Araraquara

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Pesquisa da UFSCar traçou perfil de cortadores de cana-de-açúcar (Foto: Allan Queiroz/Arquivo pessoal)

Pesquisa da UFSCar traçou perfil de cortadores de cana-de-açúcar (Foto: Allan Queiroz/Arquivo pessoal)

Uma pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) traçou o perfil dos cortadores de cana-de-açúcar em Alagoas. O estudo aponta um ganho de R$ 6,72 por tonelada nas usinas, fraude na pesagem da quantidade cortada para redução do salário, além de problemas de saúde que variam desde o desgaste emocional até distúrbios que podem levar à morte.  

"Os dados levantados apontam que, no caso do corte da cana, ainda é necessário lutar pelo direito de não morrer em decorrência do excesso de trabalho. O desafio é acabar com a superexploração”, afirmou o pesquisador Lúcio Vasconcellos de Verçoza.

Jovens

Escolhida como melhor tese de doutorado no VII Encontro Nacional da Rede de Estudos Rurais, “Os saltos do ‘canguru’ nos canaviais alagoanos’’ mostra que os trabalhadores são moradores da periferia das cidades próximas às usinas e migrantes do sertão do Estado.

Caminhões transportam toneladas de cana cortadas (Foto: Lúcio Verçoza/Arquivo Pessoal)

Caminhões transportam toneladas de cana em

Alagoas (Foto: Lúcio Verçoza/Arquivo Pessoal)

Revela também que eles são jovens e que, com a política de produção máxima com o mínimo de funcionários, não há mais mulheres no serviço

“Por conta dessas transformações, esse grupo selecionado é dotado de habilidade e resistência física máxima para atingir as elevadíssimas metas de produção. Nesse contexto de intensificação do trabalho, só permanece empregado quem é capaz de cortar, no mínimo, 7 toneladas diárias de cana”, explicou o sociólogo.

Pesagem

Durante o estudo, o pesquisador entrevistou cerca de 60 trabalhadores das várias usinas de Alagoas e descobriu que a jornada de trabalho dura cerca de 11 horas. Verificou também que cada cortador ganha R$ 6,72 por tonelada e que as pesagens realizadas pelas empresas são fraudadas.

“No caso do corte da cana, o trabalhador não detém o controle exato da quantidade produzida. Isso porque, além da imprecisão na medição dos metros de cana cortados, ainda ocorrem fraudes no cálculo de conversão para toneladas. Essas fraudes, que são recorrentes, diminuem a quantidade que efetivamente foi cortada e rebaixam ainda mais os salários”, observou.

IMAGEM:

Anexos:

wsuzana903: obgd queridona:-)
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wsuzana903: cringe
wsuzana903: (✿^‿^)
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