Gente qual a diferença da influência religiosa na sociedade entre os séculos XIX e XXI?
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Resposta:
só um minutinho,vou ver a resposta para vc e já te falo amigo
Resposta:
No início dos estudos de religião, no século
XIX, houve a preocupação de estabelecer qual a relação entre religião
e sociedade, em determinar as delimitações entre sagrado e profano;
entre os aspectos racional e irracional da religião; entre suas expressões
públicas e privadas. Atualmente, privilegia-se o diálogo entre essas
fronteiras antagônicas e entre expressões religiosas individuais/coletivas
e instâncias sociais diversas. Ao campo histórico cabe o trabalho de
analisá-las, a fim de produzir um conhecimento que estimule uma visão
mais ampla sobre a religião enquanto fenômeno demasiadamente huma-
no, que permita promover diálogos e entendimentos em nossa sociedade
contemporânea, tão cindida por intolerâncias, violências e preconceitos.
Abordagens, temas e objetos para o século XXI –
articulando passado e presente
Dentre os campos que se abrem nos estudos de religiões, destaca-
mos o da Mídia, Religião e Cultura, título também de uma associação inter-
nacional que promove conferências bianuais para apresentação e discussão
de trabalhos e publicação de livros. De caráter interdisciplinar, esse campo de
estudos comporta pesquisas de História da Arte, Comunicação/Jornalismo,
História, Sociologia e Antropologia, acerca de diferentes objetos: cultura
visual religiosa, cultura visual popular religiosa, cultura material religiosa,
intersecções entre cultura de massa e religiões, cobertura jornalística, mídias
digitais, mercado e entretenimento, dentre muitos outros43.
A ampliação desse campo deve-se ao próprio impacto que os
diferentes tipos de meios de comunicação têm exercido sobre o campo
religioso mundial, seja pela introdução de uma mentalidade de propaganda
e mercado no âmbito religioso, seja pelo fomento da autonomia religiosa,
ou ainda pela reordenação das fronteiras religiosas operada por instituições
e indivíduos no uso cotidiano de mídias tradicionais e digitais. Sem men-
cionar as representações e estereótipos reforçados por veículos de imprensa
na cobertura jornalística de eventos de cunho religioso.