gente preciso de um resumoo. oque tirésias quis dizer? é oque édipo entendeu porfavor me ajudem ?
TIRÉSIAS - Ai de mim! como é terrível saber, quando o saber de nada serve a quem o possui! Eu não
o ignorava, mas havia esquecido. Caso contrário, não teria vindo.
ÉDIPO - O que foi? E por que tamanha perturbação ao pensamento de ter vindo?
TIRÉSIAS - Vai, deixa-me voltar para casa: assim teremos menos dificuldade de suportar, eu a minha
sina, tu atua.
ÉDIPO - Que dizes? Não é normal nem conforme ao amor que deves a Tebas, tua mãe, recusar-lhe um
oráculo.
TlRÉSIAS - Ah! é que te vejo não dizer aqui o que convém; e, como temo cometer também o mesmo
erro ...
ÉDIPO - Não, pelos deuses! Se sabes,
não te desvies de nós. Estamos todos
aqui a teus pés, suplicantes.
TIRÉSIAS - É que todos, todos vós
ignorais ... Mas não, não esperes de mim
que eu revele minha infelicidade - para não
dizer: a tua.
ÉDIPO - Como? então sabes e nada
queres dizer? Não compreendes que nos
trais e pões a perder teu país?
TIRÉSIAS - Não quero afligir nem a
ti nem a mim. Por que me forçar inutilmente
desse modo? De mim, nada saberás.
ÉDIPO - Ó maldade das maldades _
pois és capaz de enfurecer uma pedra-,
então nada queres dizer, pretendes mostrarte
a tal ponto insensível, obstinado?
TlRÉSIAS - Censuras minha furiosa
obstinação, enquanto não percebes a
que habita em ti, e é a mim que a seguir
ÉDIPO - E quem não se enfureceria
ao ouvir de tua boca palavras que são
afrontas a esta cidade?
TIRÉSIAS - As infelicidades virão
sozinhas: pouco importa que eu me cale e
as queira te ocultar!
ÉDIPO - Mas, se elas devem vir, não
convém que tu me digas?
TIRÉSIAS - Nada mais direi. Se quiseres,
deixa teu despeito mostrar seu furor
mais·feroz.
ÉDIPO - Que assim seja! No furor
2
em que me encontro nada ocultarei do ?ue
entrevejo. Saibas portanto que, para rmm,
foste tu que tramaste o crime, foste tu que
o cometeste - apenas não foi teu braço
que golpeou. Mas, se tivesses olhos, eu
diria que mesmo isso foste tu, somente tu
que fizeste.
TÍRÉSIAS - É mesmo? Então intimote,
eu, a cumprir a ordem que tu mesmo
proclamaste, de não mais falar deste
dia em diante a quem quer que seja, nem
a mim, nem a estas pessoas; pois fica sabendo
que és tu, és tu o criminoso que
mancha este país!
ÉDIPO - O quê?! Tens a impudência
de dizer tal coisa? E pensas poder esquivarte
em seguida?
TIRÉSIAS - Permaneço imune a teus
ataques: em mim vive a força da verdade.
ÉDIPO - E quem teria te dito a verdade?
Certamente não foi tua arte.
TlRÉSIAS - Foste tu, que me forçaste
a falar contra minha vontade.
ÉDIPO - E a dizer o quê? repete, para
que eu entenda melhor.
TIRÉSIAS - Será que não compreendeste?
Ou me tateias para fazer-me falar?
ÉDIPO - Não o bastante para dizer
que compreendi bem. Vai, repete outra vez.
TlRÉSIAS - Digo que és tu o assassino
procurado.
ÉDIPO - Ah! não repetirás tais horrores
impunemente!
Soluções para a tarefa
Respondido por
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Tirésia quis dizer que o cada um tem seus destino e que não há como desviar deste destino, mesmo tomando outro rumo o nosso destino sempre estará em nosso encontro para que ele se concretize. Édipo depois de dialogar com Tirésias compreende que ele é o culpado de tal desgraça. Mas antes de Édipo compreender que é o culpado, se esconde atrás da sabedoria esquecendo o que havia no interior do seu próprio "eu". Depois que o vidente diz que ele é o assassino, Édipo faz justiça, pois prometeu ao povo que puniria o culpado de tal desgraça, então para cumprir sua palavra de honra com o povo ele furou seus olhos.
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