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Sobre a mesopotâmica:
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A Economia e a Sociedade da Mesopotâmia
A atividade econômica principal era a agricultura, produzindo sobretudo trigo e cevada. O artesanato e o comércio atingiram alto grau de desenvolvimento, transformando a Babilônia num dos grandes centros comerciais da Antiguidade.
A sociedade possuía uma estrutura piramidal, como a egípcia: no topo, o rei e a elite econômico-militar que faziam parte do Estado; na base, os camponeses, servindo coletivamente o Governor, e também os escravos.
O governo era uma monarquia teocrática, absoluta, mas com uma religiosidade menos acentuado que a do Egito. O rei absoluto, os funcionários públicos e os sacerdotes formavam uma aristocracia controladora das melhores terras e de toda a produção. Compunham a elite social mesopotâmica, subjugando a grande massa de camponeses e escravos.
A Religião Mesopotâmica
Quase toda a cultura dos povos mesopotâmicos descende dos sumérios, inclusive a religião. Acreditavam em vários deuses (eram politeístas), representantes de vários astros. Os principais eram: Marduk, o deus da Babilônia e do comércio; Samash, o sol; Anu, o céu; Enlil, deus do ar; Ea, da água; Ishtar, deusa do amor e da guerra; e Tamus, deus da vegetação.
Os mesopotâmicos criaram o mito de Marduk e a lenda do Dilúvio: acreditavam que o deus Marduk fora o criador do céu e da terra, dos astros e do homem, e que ajudara Gilgamés a sobreviver ao dilúvio em uma arca com vários animais e membros de sua família.
Para os mesopotâmicos, a religião servia para obter recompensas terrenas imediatas; não acreditavam na vida após a morte. Os rituais religiosos, comandados pelos sacerdotes, faziam dos templos (zigurates) o eixo da religiosidade mesopotâmica. Esses templos às vezes compreendiam também celeiro, armazém e oficinas, neles se definindo o estoque e a distribuição do excedente agrícola tomado dos camponeses.