Gente pfv me ajudem é para um trabalho amanhã pfvvvvvv
Como surgiu a dramaturgia?
E quando?
Soluções para a tarefa
remonta a tragedia atica,encenada n gracia antiga. o enredo destas obras era baseado nos antigos mitos de criação, que simbolizam o eterno conflito entre as força obscuras que dominam o homem e a sua vontande consiente em pleno seculo xx
isso estava no meu livro desculpa se eu nao ajudei
obrigado
A origem da dramaturgia remonta à tragédia ática, encenada na Grécia Antiga. O enredo destas obras era baseado nos antigos mitos de criação, que simbolizam o eterno conflito entre as forças obscuras que dominam o homem e a sua vontade consciente. O Caos, que representa a origem do universo no mito grego, é o tempo dos incestos míticos, que são os desencadeadores das grandes catástrofes cósmicas. O conceito mítico de “caos” nos remete ao tempo do vazio primordial, anterior à criação, em que a ordem não havia sido imposta aos elementos do universo, simbolizando uma situação absolutamente anárquica, que precede a manifestação e a decomposição de toda forma individual de existência. No momento em que a personalidade individual se desfaz, torna-se abstrata, se revelam com mais nitidez as configurações arquetípicas do ser humano.
Em grande parte das situações trágicas, observamos um retorno a esse tempo primordial, através da repetição das mesmas estruturas coletivas e suas pulsões de criação e destruição. O tempo mítico difere do tempo judaico-cristão, linear e progressivo, caracterizando-se pela ideia de circularidade. Dessa forma, as tragédias não se atém a um tempo histórico demarcado nem se localizam num espaço específico, o que significa que podem ocorrer “em qualquer tempo”, “em qualquer lugar”. As estruturas mitológicas fazem parte do “inconsciente coletivo” da humanidade, o que explica essa ruptura na dobra espaço-temporal. Como observa o crítico Anatol Rosenfeld:
Na dimensão mítica, passado, presente e futuro se identificam: as personagens são, por assim dizer, abertas para o passado que é presente que é futuro que é presente que é passado ‒ abertas não só para o passado individual e sim o da humanidade; confundem-se com seus predecessores remotos, são apenas manifestações fugazes, máscaras momentâneas de um processo eterno que transcende não só o indivíduo e sim a própria humanidade: esta, reintegrada no Arqui-Ser, que a ultrapassa e abarca, é parte da luta eterna entre as forças divinas e demoníacas; é portadora de uma mensagem sobre-humana; ergue-se prometeicamente contra as divindades; é expulsa da unidade original; sofre a tortura de Sísifo num mundo absurdo; vive a frustração do homem que almeja chegar ao Castelo dos poderes insondáveis.