Gente me ajudem em um artigo de opinião sobre a "paz"? É urgenteeeee
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Resposta:
Berenice Adams é pedagoga, especialista em Educação
As palavras têm muito poder, afinal, graças a elas nos comunicamos, entre nós e com o mundo. Através delas, interpretamos e descobrimos como a vida se desenrola e tudo o que acontece. São elas que nos permitem pensar, planejar e executar. Dizem que tudo o que é feito ou construído, antes, passa pelo pensamento, então, não há como negar o poder que as palavras têm. Com elas também formulamos desejos, e é consenso que todo o ser humano almeja a felicidade e a paz.
A felicidade fica em terreno bem particular, pois, cada pessoa, a interpreta de acordo com o seu contexto. Seria uma espécie de paz individual proporcionada por uma vida prazerosa, de qualidade, consigo, com as pessoas e com o meio. Já a paz também tem interpretações diversas, porém, os mais esperançosos desejam que a paz extrapole o universo pessoal. Almejam que cessem as guerras, que a violência acabe e que não precisemos mais construir prisões, que são, também “fábricas” para produção de mais maldade – com raras exceções. Paz, enfim, é o antônimo de guerra. Os acontecimentos da atualidade apontam de forma certeira que as guerras estão em alta, é o que nos revelam as notícias. Por este motivo, há quem não tenha mais estômago para assistir noticiários. Mas, as notícias parecem que ganham vida própria e dão um jeito de chegarem até nós.
Senti-me curiosa para verificar em um buscador da Internet, na categoria de notícias, quantas são as notícias veiculadas sobre guerra e sobre paz. A pesquisa apontou aproximadamente 12 milhões de resultados para a palavra guerra, enquanto para a palavra paz apontou um pouco mais da metade, sendo aproximadamente 7,95 milhões de resultados.
O escritor Isaac Asimov, que entendia bem do assunto, pois serviu na Segunda Guerra Mundial, disse que “apenas uma guerra é permitida à espécie humana: a guerra contra a extinção”. E dessa, temos pouquíssimas notícias boas. Pergunto-me, se queremos tanto a paz, por que se fala mais de guerra?