Psicologia, perguntado por anarafaelaribeiro70, 8 meses atrás

GENTE ME AJUDA É SÓ ESCREVE UM TEXTO ROMANTICO AGORA QUEM QUER ME RESPONDE EU TO COM UM AMOR PLATONICO A HORA INTEIRA ESSE TAL AMOR PLATONICO APARÉSSE NOS MEU SONHOS KLKLLK COISA DE FILME MAS É VERDADE

Soluções para a tarefa

Respondido por rebecacostaval
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Resposta:

Não consigo pensar em um texto gora, mas você pode usar algum poema já pronto se for o caso. Recomendo dois poemas do Pablo Neruda:

''Gosto quando te calas porque estás como ausente,

e me ouves de longe, minha voz não te toca.

Parece que os olhos tivessem de ti voado

e parece que um beijo te fechara a boca.

Como todas as coisas estão cheias da minha alma

emerge das coisas, cheia da minha alma.

Borboleta de sonho, pareces com minha alma,

e te pareces com a palavra melancolia.

Gosto de ti quando calas e estás como distante.

E estás como que te queixando, borboleta em arrulho.

E me ouves de longe, e a minha voz não te alcança:

Deixa-me que me cale com o silêncio teu.

Deixa-me que te fale também com o teu silêncio

claro como uma lâmpada, simples como um anel.

És como a noite, calada e constelada.

Teu silêncio é de estrela, tão longinqüo e singelo.

Gosto de ti quando calas porque estás como ausente.

Distante e dolorosa como se tivesses morrido.

Uma palavra então, um sorriso bastam.

E eu estou alegre, alegre de que não seja verdade. ''

De veinte poemas de amor y una canción desesperada

Explicação:

''Para meu coração basta o teu peito

para que sejas livre as minhas asas.

De minha boca chegará até o céu

o que dormido estava em tua alma.

Tu trazes a ilusão de cada dia.

Chegas como orvalho nas corolas.

Com tua ausênsia escavas o horizonte.

Eternamente em fuga, irmã das ondas.

Já disse que o teu canto era o do vento

como cantam os mastros e os pinheiros.

És como eles alta e taciturna.

Entristeces de pronto, como uma viagem.

Acolhedora como a antiga senda.

Abrigas ecos e vozes nostálgicas.

Desperto e alguma vez emigram, fogem

pássaros dormindos em tua alma. ''

- Pablo Neruda, de Veinte poemas de amor y una canción desesperada (tradução Thiago de Mello)

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