gente eu queria um resumo sobre as dificuldades das mulheres negras indígenas por favor
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A gente vê as mulheres brancas e negras indo à luta por direitos, mas as indígenas ainda não são vistas. Queremos ter a nossa voz escutada também, pois os problemas que as outras mulheres enfrentam, nós enfrentamos igualzinho e muitas vezes com mais dificuldade”, ressalta a coordenadora do Departamento de Mulheres da Foirn, Elisângela da Silva Baré, da Terra Indígena (TI) Cué-Cué Marabitanas, próxima da fronteira com a Venezuela. Aos 34 anos, mãe de três filhos, casada, agricultora, professora e graduada em Ciências Sociais, Elisângela coordenou o encontro. Junto com ela esteve sua parceira de movimento político, Janete Alves Desana, que atua também na Rede de Comunicadores Indígenas do Rio Negro.
“A gente percebe que as jovens querem mudança. E as mais velhas muitas vezes não entendem. Mas, agora, percebemos que o importante é ter roda de conversa. Porque sem esses encontros a gente não consegue provocar as mulheres a falarem delas mesmas. Não temos espaço na nossa rotina”, comenta Adelina Sampaio Desana, jovem liderança da Foirn. A partir dos debates e encaminhamentos do encontro foi redigido o “Manifesto das Mulheres Indígenas do Rio Negro”. Leia aqui.