Gente eu preciso fazer dois verbetes sobre Dom Pedro II. Alguem por favor pode me ajuda?????
Vale 4,0 pontos, e eu n estou com dificuldaded em fazer. Pfvrrrrr mee ajudeeeemmm
Valentin123:
O que é verbetes?
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Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Habsburgo (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1825 - Paris, França, 1891). Mecenas e fotógrafo. Filho de dom Pedro I (1798-1834), é aclamado imperador do Brasil com apenas 5 anos, quando seu pai abdica do trono, em 1831. Em 1841, por meio de um decreto do ano anterior, que antecipa sua maioridade, é coroado imperador. Casa-se por procuração, em 1842, com a princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon (1822-1889), em Nápoles, Itália. A partir de 1840, frequenta assiduamente as reuniões do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), criado em 1838, chegando a presidir diversas sessões. Graças a seus incentivos, na década de 1850, o IHGB se consolida como um centro de estudos históricos e literários bastante ativo. Dom Pedro II conduz diretamente as ações do instituto e impulsiona a produção romântica de autores como Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) e Gonçalves Dias (1823-1864).
Adquire, em 1840, um aparelho daguerreótipo, e introduz essa técnica de reprodução no país. Grande entusiasta e incentivador de novas técnicas fotográficas, produz diversos daguerreótipos e fotografias. Desse prazer resulta a formação de um relevante acervo, que reúne imagens de vários pioneiros da fotografia, como Marc Ferrez (1843-1923), Insley Pacheco (ca.1830-1912) e Revert Henrique Klumb (183?-ca.1886). O imperador envolve-se na condução e realização dos projetos da Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), parte de um projeto político de fortalecimento da monarquia e de unificação nacional. Durante o Segundo Reinado (1841-1889), ele implementa uma política clara e efetiva em relação à Aiba. Como patrono e maior financiador, fornece auxílio público e privado, distribui bolsas, prêmios, medalhas e insígnias da Ordem da Rosa aos artistas mais destacados. Controla diretamente parte das verbas da dotação da casa imperial destinadas a pensões e premia seus artistas prediletos com esses recursos, conhecidos como "o bolsinho do imperador".
Por meio de encomendas oficiais, fomenta a produção da Aiba, amparado por figuras como Félix Taunay (1795-1881) e Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879), diretores-gerais da instituição. Victor Meirelles (1832-1903) e Pedro Américo (1843-1905), artistas de grande prestígio, são os mais solicitados. As telas Batalha de Guararapes, de Américo, e Primeira Missa no Brasil, de Meirelles, estão entre as mais célebres pinturas históricas do período. Dom Pedro solicita a diversos artistas da Aiba, como Félix Taunay e Porto-Alegre, que pintem seu retrato para difundir e perenizar sua imagem como monarca em variadas situações. Além de fotógrafo, dom Pedro considera-se um retratista amador, e realiza ilustrações a lápis em seus diários.
Interessado em ciências, estuda línguas, astronomia e geologia, é autor da famosa frase "A ciência sou eu", proferida nos recintos do IHGB. Concede apoio imperial a projetos de pesquisa, financia cientistas como Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), Emílio Augusto Goeldi (1859-1917) e Auguste François Marie Glaziou (1828-1906). Admirador de ópera, cria a Imperial Academia de Música e a Ópera Nacional, em 1857. Nesse ano, com o intuito de auxiliar o compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), que atravessa um período de dificuldades econômicas, encomenda-lhe uma obra lírica a ser representada no Rio de Janeiro, mas essa obra não chega a ser composta.
Dom Pedro II solicita a Carlos Gomes (1836-1896) a criação de uma ópera nacional, baseada no romance O Guarani, de José de Alencar (1829-1877), que a finaliza em 1870. Em 1862, viabiliza a representação brasileira na Exposição Universal de Londres. Com recursos do governo, financia com exclusividade a participação do país nas exposições universais de Viena (1867), Filadélfia (1876) e Paris (1889).
Com a instauração da República, em 1889, é deposto e banido do país, e parte para a Europa em novembro desse ano. Após passar um período em Lisboa, vai para a França e reside em Cannes e Paris, onde falece, em 1891. Impedido de ser enterrado no Brasil, apenas em 1921 seu corpo retorna ao país. Em 1939, em solenidade com a presença do presidente Getúlio Vargas (1883-1954), é sepultado no mausoléu da catedral de Petrópolis, Rio de Janeiro. A coleção de fotografias e livros que constitui em seu reinado hoje integra o acervo da Biblioteca Nacional (BN), no Rio de Janeiro. Diversas pinturas encomendadas oficialmente aos pintores da Aiba atualmente fazem parte de acervos públicos como o do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, e do Museu Imperial, em Petrópolis.
Adquire, em 1840, um aparelho daguerreótipo, e introduz essa técnica de reprodução no país. Grande entusiasta e incentivador de novas técnicas fotográficas, produz diversos daguerreótipos e fotografias. Desse prazer resulta a formação de um relevante acervo, que reúne imagens de vários pioneiros da fotografia, como Marc Ferrez (1843-1923), Insley Pacheco (ca.1830-1912) e Revert Henrique Klumb (183?-ca.1886). O imperador envolve-se na condução e realização dos projetos da Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), parte de um projeto político de fortalecimento da monarquia e de unificação nacional. Durante o Segundo Reinado (1841-1889), ele implementa uma política clara e efetiva em relação à Aiba. Como patrono e maior financiador, fornece auxílio público e privado, distribui bolsas, prêmios, medalhas e insígnias da Ordem da Rosa aos artistas mais destacados. Controla diretamente parte das verbas da dotação da casa imperial destinadas a pensões e premia seus artistas prediletos com esses recursos, conhecidos como "o bolsinho do imperador".
Por meio de encomendas oficiais, fomenta a produção da Aiba, amparado por figuras como Félix Taunay (1795-1881) e Manuel de Araújo Porto-Alegre (1806-1879), diretores-gerais da instituição. Victor Meirelles (1832-1903) e Pedro Américo (1843-1905), artistas de grande prestígio, são os mais solicitados. As telas Batalha de Guararapes, de Américo, e Primeira Missa no Brasil, de Meirelles, estão entre as mais célebres pinturas históricas do período. Dom Pedro solicita a diversos artistas da Aiba, como Félix Taunay e Porto-Alegre, que pintem seu retrato para difundir e perenizar sua imagem como monarca em variadas situações. Além de fotógrafo, dom Pedro considera-se um retratista amador, e realiza ilustrações a lápis em seus diários.
Interessado em ciências, estuda línguas, astronomia e geologia, é autor da famosa frase "A ciência sou eu", proferida nos recintos do IHGB. Concede apoio imperial a projetos de pesquisa, financia cientistas como Carl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868), Emílio Augusto Goeldi (1859-1917) e Auguste François Marie Glaziou (1828-1906). Admirador de ópera, cria a Imperial Academia de Música e a Ópera Nacional, em 1857. Nesse ano, com o intuito de auxiliar o compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), que atravessa um período de dificuldades econômicas, encomenda-lhe uma obra lírica a ser representada no Rio de Janeiro, mas essa obra não chega a ser composta.
Dom Pedro II solicita a Carlos Gomes (1836-1896) a criação de uma ópera nacional, baseada no romance O Guarani, de José de Alencar (1829-1877), que a finaliza em 1870. Em 1862, viabiliza a representação brasileira na Exposição Universal de Londres. Com recursos do governo, financia com exclusividade a participação do país nas exposições universais de Viena (1867), Filadélfia (1876) e Paris (1889).
Com a instauração da República, em 1889, é deposto e banido do país, e parte para a Europa em novembro desse ano. Após passar um período em Lisboa, vai para a França e reside em Cannes e Paris, onde falece, em 1891. Impedido de ser enterrado no Brasil, apenas em 1921 seu corpo retorna ao país. Em 1939, em solenidade com a presença do presidente Getúlio Vargas (1883-1954), é sepultado no mausoléu da catedral de Petrópolis, Rio de Janeiro. A coleção de fotografias e livros que constitui em seu reinado hoje integra o acervo da Biblioteca Nacional (BN), no Rio de Janeiro. Diversas pinturas encomendadas oficialmente aos pintores da Aiba atualmente fazem parte de acervos públicos como o do Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, e do Museu Imperial, em Petrópolis.
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