História, perguntado por 4541869828, 7 meses atrás

Gente ajudaa!!
Preciso de um texto falando sobre etnoeconomia e os indigenas.

Soluções para a tarefa

Respondido por camilajorgesilva635
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Resposta:

Explicação:

A oficina tem por objetivo proporcionar

reflexões sobre a trajetória histórica das relações

entre os povos indígenas e os não indígenas e auxiliar

os professores da rede estadual de ensino na reflexão

sobre a maneira como têm abordado os conteúdos

relacionados à História e Cultura Indígena e na

importância de cada um dos profissionais da educação

no ensino, na divulgação e valorização da cultura, valores,

costumes e saberes dos povos indígenas

Respondido por Mano1807ClasherYT
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O tema deste trabalho poderia se confundir facilmente com o que a antropologia econômica faz. Com

efeito, como o antropólogo brasileiro Roberto DaMatta assinalou em comunicação quando comecei a refletir

sobre o assunto, tudo o que a antropologia cultural ou social tem elaborado desde seus começos como

disciplina acadêmica poderia ser classificado como “etnoeconomia”. Quem quer que tenha estudado

sociedades na periferia do capitalismo (moderno, civilizado ou selvagem) e feito um esforço para compreender

regimes de troca fundados no altruísmo, tem referido a formas locais (“etnoformas”, poderíamos dizer) de cada

povo de realizar o processo econômico. Certamente, a enorme contribuição do trabalho antropológico sobre

sociedades “primitivas” ilumina o caminho para compreensão de modos alternativos de organização da vida

econômica de distintos povos. Entretanto, hoje em dia, um novo desafio para o progresso material tem tomado

a forma da noção do desenvolvimento sustentável. Nessa perspectiva, não se concebe mais o problema

econômico de um grupo de indivíduos em termos apenas de alocação eficiente. É da maior relevância

contemplar o requisito concomitante de sustentabilidade, que significa encontrar soluções tanto eficientes

quanto compatíveis com limites impostos pela natureza (os quais, por sua vez, devem ser reconhecidos). Em

outras palavras, não é qualquer tamanho do sistema econômico que pode ser alcançado. A natureza, o

ecossistema, regras biofísicas e termodinâmicas determinam o que se pode alcançar em dada situação (cf.

Daly, 1996). Este é um problema que exige que se indique a escala da economia que se pode sustentar,

somente depois do que é que a alocação eficiente – foco central da teoria econômica tradicional – pode ser

empreendida.

Na antropologia econômica, procura-se entender o processo pelo qual certos meios – que englobam

parâmetros universais1

na experiência humana – permitem a realização de determinados fins, como quer que

estes sejam definidos. Conforme Polanyi (1944) assinala, por sua vez, “a lição da antropologia econômica é a

fusão inextricável da organização econômica com a social e a cultura em sociedades primitivas” (Dalton, 1971:

16). A idéia, bem exposta por Gras (1927) e por Herskovits (1965), é de prover um senso da variação que

marca a maneira pela qual as pessoas, em toda parte, aplicam meios escassos para a obtenção de

determinados fins. O comportamento econômico, nessa ótica, é entendido como um esforço para se usarem

recursos tendo em vista a satisfação de certas necessidades dentro das restrições fixadas pelos primeiros. Isto

é precisamente o que o economista convencional contempla como foco de sua análise. A antropologia

econômica apropria-se dessa interpretação, aplicando-a às circunstâncias encontradas em grupos que, entre

outros adjetivos, são alternativamente chamados de primitivos, inferiores, tribais, de bando, camponeses,

aborígines, pequenos, exóticos, rústicos, arcaicos, não-materiais, não-letrados, não-máquina, não-pecuniários,

tradicionais, indígenas, etc.

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