Gente ajuda ai é pra amanhã um texto com pelo menos 35 linhas sobre catastrofes ambientais poxa ajuda ai eu não acho nada
falarodrigo:
Ok. Vou agilizar para você.
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Os desastres ambientais trazem grandes prejuízos à qualidade de
vida humana e aos demais seres vivos do local em que ocorrem.
Contudo, não são um problema recente, tendo ocorrido por diversas
razões ao longo da história de nosso planeta.
Atualmente, ao se pensar o assunto é difícil dissociá-lo das
causas relacionadas às mudanças que o homem vem provocando em nosso
planeta e nos ecossistemas, intervenções que se agravaram e foram
ampliadas nos cinquenta anos. Vale ressaltar que, conforme discutido
por Jared Diamond em seu livro “Colapso” várias civilizações
complexas foram, em parte, destruídas por catástrofes resultantes
de interferências desses povos junto ao ambiente em que viviam. Como
demonstrado na obra e por inúmeros estudos de cientistas de
diferentes partes do mundo, bem como por filmes a exemplo de “Uma
verdade inconveniente”, atividade humana se intensificou de modo a
ameaçar a sobrevivência da humanidade como um todo.
Mesmo com os diversos alertas apontando essa grande ameaça, a
situação não foi enfrentada como deveria. Em parte, isso se deve a
que muitos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos se negaram a
implantarem normas ambientais, a fiscalização necessária, dentre
outros aspectos importantes para evitarem esses desastres. Um exemplo
disso foi a participação de vários países em desenvolvimento na
Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio
Ambiente Humano, ocorrida em 1972, os quais, liderados pelo Brasil,
foram contra o reconhecimento da relevância do problema ambiental e
da explosão demográfica, afirmando que a maior poluição era a
miséria e os custos de se poluir seriam pagos mais tarde, após
essas nações se desenvolverem. Apesar de parecer algo mais
distante, muitos países, ainda hoje, questionam essa pressão
internacional por se reduzir a emissão de poluentes, especialmente
aos gases que contribuem para o efeito estufa e o consequente aumento
da temperatura do planeta.
Enquanto resultado dessa atitude governamental de muitos países e a
falta de compromisso com o cumprimento de promessas de redução,
verifica-se o derretimento das geleiras, o aumento do nível do
oceano, a alteração de padrões climáticos, secas, tempestades,
enchentes, dentre outros efeitos daninhos. Inclusive, ilhas chegaram
a desaparecer, como Lohachara, na Índia, que já abrigou mais de dez
mil pessoas. Outras, como os países de Kiribati e Tuvalu têm
grandes chances de desaparecerem, haja vista que a vida em suas ilhas
se tornará cada vez mais difícil, o que demonstra o grande impacto
do problema em diversas regiões litorâneas.
Desse modo, não é possível mais negar essa situação. De acordo
com o Instituto Goddard, analisando a concentração de dióxido de
carbono na atmosfera, verifica-se que em 1880 havia 285 partes por
milhão, já em 2013 a medição constatou que havia mais 400 partes
por milhão. Além disso, a NASA identifica o aumento contínuo da
temperatura nos últimos anos, demonstrando a necessidade urgente de
que algo seja feito.
Esse contexto também apresenta um aspecto ético claro: boa parte
dos recursos produzidos que resultam em muita poluição são
consumidos por poucas pessoas, os mais privilegiados na Terra, embora
os problemas afetem, principalmente os mais pobres de nosso mundo.
Segue-se a lógica de se privatizar os lucros ou benefícios e
promover a socialização dos prejuízos. É fundamental que as
empresas e pessoas que mais contribuam com essa situação também
sejam responsabilizadas e obrigadas a ajudar na resolução das
consequências.
Assim, mesmo considerando que sociedades anteriores entraram em
colapso frente às catástrofes ambientais, em nenhum momento da
história a humanidade estevem tão preparada, em termos de recursos
humanos e tecnológicos, para evitar que tais desastres aconteçam.
Entretanto, é essencial que os governos dos principais países
poluidores se comprometam em garantir a qualidade de nosso futuro
comum. É preciso haver uma sincronia entre o controle social, a
produção das leis, a fiscalização, e o consumo sustentável. Além
disso, é necessário que ONU, a OMC e outras instituições
internacionais recebam mais instrumentos de punição e pressão
sobre aquelas nações que não cumprirem as metas acordadas,
auxiliando em um esforço coletivo para lidar com os desastres
ambientais presentes e diminuir a ocorrência deles.
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