(Geekie - 2013)
Texto I
A mãe do cativo
Ó mãe do cativo! que alegre balanças
A rede que ataste nos galhos da selva!
Melhor tu farias se à pobre criança
Cavasses a cova por baixo da relva.
Ó mãe do cativo! que fias à noite
As roupas do filho na choça da palha!
Melhor tu farias se ao pobre pequeno
Tecesses o pano da branca mortalha.
Misérrima! E ensinas ao triste menino
Que existem virtudes e crimes no mundo
E ensinas ao filho que seja brioso,
Que evite dos vícios o abismo profundo...
E louca, sacodes nesta alma, inda em trevas,
O raio da espr’ança... Cruel ironia!
E ao pássaro mandas voar no infinito,
Enquanto que o prende cadeia sombria!...
ALVES, C. In: Os escravos. Disponível em: .
Texto II
[...]
O trabalhador do campo
Que cultiva agricultura O
chamado boia-fria, Vive
uma escravatura
Sem expectativa de vida Por
falta de estrutura
[...]
O desespero é quem gera
Esses dados negativos
Homens que deixam famílias
Pra viverem como cativos
Hoje são muitas viúvas
Com os seus maridos vivos.
Milhares de nordestinos
Vivem estes empecilhos
Num trabalho subescravo.
Seus olhos perderam os brilhos
Acorda, Brasil, acorda!
Para cuidar dos teus filhos.
COSTA, P. A migração e o trabalho escravo na lavoura de cana em São Paulo.
Disponível em: . Acesso em: 9 ago. 2014.
O confronto entre os dois textos, distantes entre si em:
Soluções para a tarefa
Respondido por
6
cumprem a mesma função social sendo que o segundo atualiza a problemática denunciada no primeiro
patygospel2010:
por nada
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