gás natural quando o homem começou a ser usado energia
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As primeiras comercializações do gás natural foram datadas no início do século XVIII, na China. Os povos desse país utilizavam de forma rudimentar os lugares de escape do gás para construir alto-fornos, que serviriam para produzir cerâmica e metalurgia. Já no final do século XVIII, a Europa utilizava esse elemento em uma mistura com o ar, resultando na construção de gasoduto à prova de vazamentos.
Um dos maiores problemas encontrados para viabilizar a utilização do gás natural foi o meio de transporte, pois na época não existiam carros com a capacidade de carregar grandes volumes desse elemento por grandes distâncias. Esse problema foi sanado depois de alguns anos e foi protagonista no grande crescimento das construções pós-guerra, que durou até 1960. Desde então, esse produto passou a ser comercializado por vários países, entre eles os Estados Unidos, Canadá e Japão.
Em terras tupiniquins, a utilização do gás natural começou a dar os primeiros passos por volta de 1940. As primeiras descobertas das jazidas do gás ocorreu na Bahia, depois foram encontradas outras no Rio de Janeiro, na Bacia de campos, desde então as reservas provadas quadruplicaram e, atualmente, elas são usadas para diversos fins no Brasil, como a produção de energia elétrica e combustível.
Além disso, através da reinjeção do gás natural há capacidade de recuperação secundária de petróleo em campos petrolíferos. Ele ainda serve como matéria-prima nas indústrias petroquímica e de fertilizantes, sem contar na redução do minério de ferro na indústria siderúrgica.
Quando retirado dos seus reservatórios, o gás natural possui em sua composição vários outros gases que são descartados em seus processos de formação. Mas quais são as etapas que antecedem a utilização desse elemento?
Primeiramente, é feita uma pesquisa para saber o local que provavelmente abrigará reservas desse gás. Depois do estudo pronto, ocorrem perfurações de poços pioneiros e poços de delimitação, sendo assim, é possível comprovar a existência do elemento naquela região. Ambos os dois processos são realizados pelo produtor, pessoa jurídica que possui a concessão do Estado para estudar e explorar essas regiões.
Depois de encontrado, o gás é levado pelo carregador, outra pessoa jurídica que tem o controle do gás natural. Por essa razão ele contrata o transportador para o serviço de condução do produto extraído e negocia a venda deste junto às companhias distribuidoras.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) fica responsável por escolher o processador, que detém a responsabilidade de realizar o tratamento do gás recém extraído. Dele vão ser retirados substâncias que são tratadas como impurezas para o gás natural comercial, como por exemplo o etano, hidrocarbonetos de peso molecular superior, dióxido de carbono, hélio, nitrogênio e até a água.
Por fim, passa pelos distribuidores e reguladores, que também são escolhidos pela a ANP.
O gás natural é utilizado como combustível, sendo um elemento mais limpo e que oferece uma vida mais longa aos equipamentos. Pode ser usado em substituição a gasolina ou ao álcool em automóveis, sendo ainda menos poluente que esses dois últimos e bem mais barato. O gás natural também pode está incluso nas indústrias que produzem metanol, amônia e ureia.
Os únicos problemas relacionados a esse elemento estão ligado ao transporte e ao seu processo de liquidificação. O gás natural é difícil de ser transportado, pois ocupa um grande volume. E para ser liquidificado requer baixas temperaturas, da ordem de -160 ºC .