Português, perguntado por samyferreira31, 6 meses atrás


galera me ajuda a fazer uma redação com o seguinte tema "POR QUE TAXAR OS LIVROS PPFR GERAR RETROCESSO SOCIAL E ECONÔMICO NO PAÍS"​


samyferreira31: escrevi o tema errado gente, "POR QUE TAXAR OS LIVROS PODE GERAR RETROCESSO SOCIAL E ECONÔMICO NO PAÍS "
robloxrayan75: der o meu melhor

Soluções para a tarefa

Respondido por robloxrayan75
9

Resposta:

Segundo dados da PNAD Contínua Educação, divulgados em 15 de julho de 2020, a taxa de analfabetismo no Brasil caiu para 6,6% da população, ou seja, o Brasil ainda tem mais de 11 milhões de analfabetos. O critério utilizado é o fato do brasileiro, com mais de 15 anos, não ser capaz de ler ou escrever um bilhete simples.

Os números são mais assustadores quando passamos para a faixa etária superior a 60 anos de idade. Nesse caso, 18% da população é analfabeta. O abismo também deve levar em consideração as desigualdades raciais brasileiras, pois com relação à população com 15 anos em diante, 3,6% dos analfabetos são brancos e 8,9% são pretos ou pardos, de acordo com a mesma pesquisa. Para complementar, de acordo com o IBGE, 51,2% da população economicamente ativa do Brasil não completaram sequer a educação básica.

Nesse cenário catastrófico para a educação nacional, pois é indiscutível que há uma importante relação entre escolaridade e renda, o Governo Federal em sua proposta fatiada de reforma tributária, prevê o fim da isenção das contribuições para o PIS e a COFINS sobre os livros, existente desde 2004 em nosso ordenamento jurídico.

Aliás, a preocupação com a difusão da cultura e da educação é uma das bases de nossa sofrida Constituição, que garante tantos direitos que pouco são efetivados. O art. 150, VI, ‘d’ da Carta prevê que são imunes aos impostos sobre patrimônio, renda e serviços, os livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua elaboração.

Explicação:

OLHA O QUE EU SEI BALEU MARCA MELHOR RESPOS2 ;)


samyferreira31: como coloca como melhor resposta???
robloxrayan75: valeu mano ;)
Respondido por carlos32585
2

Resposta:

Como a taxação de livros pode afetar os mais pobres

BRASIL | 19.08.2020

Projeto de reforma tributária do governo Bolsonaro prevê o fim da isenção para livros e taxação de 12%. Além de agravar crise do mercado editorial, mudança pode aprofundar desigualdades no país.

Quando recebeu seu primeiro salário, aos 15 anos, Amaury de Sousa se dirigiu a uma loja da livraria Saraiva e comprou O Abusado, obra do jornalista Caco Barcellos. "Foi um dos dias mais felizes da minha vida", lembra. Ele finalmente poderia ler à vontade, sem o prazo que sua mãe estipulava para devolver os livros que tomava emprestado em uma das casas onde trabalhava como cuidadora de idosos. Tão recheadas eram as estantes, que um vão entre os títulos passava despercebido.

"Eu achava interessante aquelas prateleiras gigantescas e sempre gostei de livros, mas naquele tempo a gente não tinha condição de comprar. Ela me dava uma semana para ler, antes de devolver sem que ninguém notasse", conta o jovem de 24 anos que foi criado e reside até hoje com a mãe na favela Santa Marta, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Cumprir o prazo era difícil, já que a mãe trazia para o menino de 12 anos clássicos como Microfísica do Poder, de Michel Foucault. "Eram livros muito técnicos. Às vezes eu não entendia nada, ficava voltando na mesma página várias vezes. Mas tinha uma curiosidade incontrolável para entender o mundo, os outros e eu mesmo", recorda. Rapidamente, a leitura tornou-se a janela para o mundo que não existe no quarto onde dorme, sem luz natural.

Os livros representam para Amaury uma plataforma de transformação social. A bagagem cultural o colocou em vantagem no processo seletivo para atendente na Livraria da Travessa, onde trabalhou por dois anos e intensificou o mergulho literário. Hoje, ele cursa Cinema na Universidade Federal Fluminense (UFF) e trabalha em projetos audiovisuais.

Os saberes absorvidos e interpretados pelas lentes de sua realidade fizeram com que, desde cedo, despertasse a atenção de produtores internacionais. Ele acaba de roteirizar e filmar um documentário sobre a pandemia nas favelas do Rio para a emissora de televisão japonesa NHK.

Hoje, devido à situação financeira mais confortável, falta espaço na casa apertada para empilhar novos títulos. Toda vez que se depara com um curso que gostaria de fazer e não pode pagar, ele busca um livro que integre as referências bibliográficas. É assim que está aprendendo francês sozinho no momento.

Explicação:

espero ter ajudado!


carlos32585: obrigado
Perguntas interessantes