Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la no jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me.
– Que ideia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
1) O que deu origem à história foi
(A) o furto da flor no jardim.
(B) o porteiro do edifício cochilar.
(C) o narrador ter colocado a flor num copo de água.
(D) a flor empalidecer, mesmo com a renovação da água.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
(A) o furto da flor no jardim.
Explicação:
A frase “Furtei uma flor daquele jardim” dá origem à história.
Espero ter ajudado!
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Resposta:1) A ( O texto Furto de Flor é predominantemente narrativo)
2) C (furtou do jardim.)
Explicação:
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