fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara
dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o rei
confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca a maneira de agua corrente.
abaixo e responda as perguntas.
Nunca podia imaginar que fosse tacagradável a função de contar histórias, para a qual
Nem carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas.
Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava
exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para
ouvi-las. O Rei, que julgava minha facundia uma qualidade, passou a considerá-la um defeito, e
ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste,
pois não sabia inventar meia história. Minha insuficiência desagradou, e fui substituido por um
mudo, que narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1999
QUESTÃO-01 Qual a “TIPOLOGOA TEXTUAL" foi trabalhada no texto cima?
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Resposta:
batata com terra e bom;batata com terra e bom;batata com terra e bom;batata com terra e bom;batata com terra e bom;batata com terra e bom;batata com terra e bom;batata com terra e bom;batata com terra e bom;
Explicação:
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