Fui liberal; então a liberdade era nova no país, estava nas aspirações de todos, mas não nas leis, não nas ideias práticas; o poder era tudo: fui liberal. Hoje, porém, é diverso o aspecto da sociedade: os princípios democráticos tudo ganharam e muito comprometeram; a sociedade que então corria risco pelo poder, corre agora risco pela desordem e pela anarquia. Como então quis, quero hoje servi-la, quero salvá-la, e por isso sou regressista. (VASCONCELOS, Bernardo Pereira de. Apud. CARVALHO, José Murilo de. Introdução. In: Bernardo Pereira de Vasconcelos. SÃO PAULO: Ed. 34, 1999. p. 9 e p. 24.) O discurso acima tradicionalmente é atribuído ao político mineiro Bernardo Pereira de Vasconcelos. Nele, Vasconcelos apresenta sua interpretação dos anos iniciados pelo Ato Adicional de 1834 e justifica o que fez ele, político liberal tradicional, ter se transformado numa das principais lideranças conservadoras do Brasil. A partir da leitura do trecho acima, explique o que ele se referia por “risco pela desordem e pela anarquia” e relacione a resolução desse processo com uma medida tomada por conservadores ou liberais após 1837.
patopvpandhg:
é do leonardo também?? hahahaha
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Com a abdicação de D. Pedro I e a falta de idade de seu filho, D. Pedro II, para assumir o poder no Brasil, temos o início do Período Regencial, onde existiu uma descentralização administrativa.
O Partido Conservador, criado em 1837, teve influência decisiva na Regência e no Ato Adicional para a observância da Constituição e estabelecimento de conselhos de Estado, além da centralização política que quase não exsitia.
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Resposta:
Com a abdicação de D. Pedro I e a falta de idade de seu filho, D. Pedro II.
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