História, perguntado por eliseu547, 10 meses atrás

Friedrich Nietzsche critica a tradição judaico-cristã e os pensamentos de Sócrates e Platão por terem desenvolvido uma razão e uma moral que subjugaram as forças instintivas e vitais do ser humano, a ponto de domesticar a vontade de potência do homem e de transformá-lo em um ser fraco e doentio. Acerca da moral em Nietzsche, considere: I. Ao criticar a moral tradicional racionalista, considerada hipócrita e decadente, ele propõe uma moral não repressiva, que permita o livre curso dos instintos, de modo que o homem forte possa, ao mesmo tempo, acompanhar e superar o movimento contraditório e antagônico da vida. II. Para ele, o super-homem deveria ter a missão de criar uma raça capaz de dominar a humanidade, sendo, por isso, permitido extinguir os mais fracos. III. Ele identifica dois grandes tipos de moral: a aristocrática de senhores e a plebeia de escravos. Essa última é caracterizada pelo ressentimento, pela inveja e pelo sentimento de vingança; é uma moral que nega os valores vitais e nutre a impotência. IV. Os valores que constituem a moral aristocrática de senhores são, para ele, eternos e invioláveis, devendo orientar a humanidade como um dogma, de modo que o homem não se perca. Estão corretas apenas as alternativas:


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Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
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I é verdadeira, pois a moral proposta por Nietzsche pretende superar limitações artificialmente impostas pelos "fracos" contra os "fortes", superando as amarras do ressentimento em prol de uma moral "viva".

II é falsa, pois a ideia não é a de exterminar os mais fracos (e de todo modo uma "missão" deste tipo seria uma nova moral restritiva, coisa que em hipótese alguma caracterizaria o super-homem), mas de valorizar a força, e não a fraqueza, como fariam, de acordo com Nietzsche, os conservadores.

III é verdadeira, pois a moral dos escravos é aquela que faz com que o forte se ressinta da força, sendo uma moral da inveja, funcionando como um caminho para a impotência.

IV é falsa, pois a moral forte não pode ser constituída por valores invioláveis, mas sim por um método que não viole a força.


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