Freud, ao analisar os sintomas marcantes das doenças paranoides, pontuou que os delírios relativos ao fato de alguém se sentir “notado”, “percebido” ou, mais precisamente, de se sentir “vigiado” são sintomas marcantes dessas doenças. Verificou que os pacientes paranoides se queixam de seus pensamentos relativos ao fato de serem (re)conhecidos e suas ações, vigiadas e supervisionadas. Na esteira dessa observação, os pacientes relatam que, sobre a existência dessa “vigília”, são informados por vozes que caracteristicamente lhes falam na terceira pessoa: “agora ela está pensando nisso de novo”, “agora ele está saindo”. Expõe, então, que “essa queixa é justificada; ela descreve uma verdade. Um poder dessa espécie, que vigia, que descobre e que critica todas as nossas intenções, existe realmente. Na realidade, existe em cada um de nós em nossa vida normal”. (FREUD, 1996, v. XIV, p. 112-113)
Com base nisso, escolha a instância da nossa personalidade descrita acima.
Escolha uma:
a. Narcisismo primário.
b. Ego
c. Id.
d. Superego.
e. Ego ideal.
Soluções para a tarefa
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Resposta: D
Explicação:
d. Superego. Por que esta resposta é a correta?
O superego é a instância que se assemelha a um juiz, no tocante ao ego, e visa também a impedir a passagem dos impulsos do id. É o último a se desenvolver na estrutura da personalidade. Sendo a força moral, representa normas e valores; tendo internalizado os padrões morais dos pais, atua conforme o sistema de punições (sentimento de culpa), quando a criança faz algo errado, e de recompensas, quando ela realiza algo de forma satisfatória.
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