Fragmento 1
Eu era superpreocupada com as lições de casa. Um dia, na segunda série, eu estava a meio caminho do colégio quando me lembrei que havia esquecido completamente de responder a um questionário e tinha deixado o livro em casa! Dei marcha a ré, voltei para casa, abri o livro e o caderno e comecei a responder às questões. Talvez chegasse atrasada às aulas, mas achava essa encrenca menor do que não levar a lição! Terminei, joguei o caderno na mochila e saí correndo para o colégio. Corri tanto que nem reparei que a mochila estava aberta e que meus cadernos iam despencando pelo caminho. Quando percebi e olhei para trás, lá estava meu material escolar, enfileirado pelas ruas. Voltei e recolhi tudo; porém, o caderno com o questionário fora agarrado por um cachorro…
RIOS, Rosana. O livro das encrencas. São Paulo: Ática, 2004. p. 44.
Fragmento 2
O homem chega em casa, abre a porta e é recebido pela mulher e pelos dois filhos, alegremente. Distribui beijos entre todos, pergunta o que há para jantar e dirige-se para o seu quarto. Vai tomar um banho, trocar de roupas e preparar-se para algumas horas de sossego na frente da televisão antes de dormir. Quando está abrindo a porta do seu quarto, ouve uma voz que grita:
— Pare aí! Agora!
VERISSIMO, Luis Fernando. O ator. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 127. Adaptado.
Fragmento 3
Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida de que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e...
VERISSIMO, Luis Fernando. O ator. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 43.
Dê continuidade a um desses fragmentos. Você poderá manter o realismo dos acontecimentos ou criar fatos extraordiná- rios, transformando a história numa narrativa fantástica ou maravilhosa.
Em qualquer das opções:
• mantenha o narrador (em 1a ou em 3a pessoa);
• crie uma complicação e um desfecho adequados ao tipo de narrativa que escolheu – realista ou maravilhosa;
• lembre-se de que os fatos que compõem a história devem ser verossímeis.
A revisão de seu texto será realizada em casa. Depois disso, passe-o a limpo de acordo com as orientações de seu professor.
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nossa q texto é esse mona vo ler isso TUDO não
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