Fórmula de De Moivre (Fuvest)
Dado o complexo z = √3 + i, qual é o menor valor de n ≥ 1 para o qual z^n é um número real?
Usuário anônimo:
obrigado mesmo assim
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33
Irei fazer você imaginar um pouco sobre números complexos em um plano.
Considere um triângulo retângulo em que sua hipotenusa é a reta que liga o número complexo à origem. Considere também que um de seus catetos seja colinear ao eixo x.
Nesse caso, o ângulo formado é a mesma utilizada na fórmula trigonométrica do número complexo, em que a hipotenusa é o módulo do número complexo, e os catetos são os números da parte real e da parte imaginária (no caso raiz de 3 e 1)
A tangente desse ângulo é a razão entre a parte imaginária e a parte real do número complexo.
Considerando o número complexo a+bi, temos:
Quando elevamos um número complexo ao quadrado (2), seu módulo (Hipotenusa) é elevada ao quadrado (2) e seu ângulo multiplicado por 2.
Assim vale para qualquer número n.
Fórmula:
Irei desconsiderar o módulo nos cálculos, pois não é necessário saber qual é o exato número real que irá originar.
O ângulo formado pelo número complexo √3+i é de 30º
Para que ele se torne real, é necessário que esse ângulo fique igual a 180º ou 360º.
Para ele se tornar 180º, é preciso que ele seja multiplicado por 6, pois 6*30º=180º
Fazendo o processo inverso da fórmula:
Se o ângulo foi multiplicado por 6, o número complexo deve ser elevado a 6 no mínimo, para gerar um número real, que no caso, é negativo. (180º)
Multiplicando o ângulo de 30º pelos números de uma Progressão aritmética 6K, sempre irá gerar números reais, pois os ângulos 180,360,540,720 faz a hipotenusa ser colinear ao eixo x, não existindo mais o cateto oposto ao ângulo theta e consequentemente a parte imaginária do número complexo.
Portanto:
Será real para
E o menor valor de n é 6.
Considere um triângulo retângulo em que sua hipotenusa é a reta que liga o número complexo à origem. Considere também que um de seus catetos seja colinear ao eixo x.
Nesse caso, o ângulo formado é a mesma utilizada na fórmula trigonométrica do número complexo, em que a hipotenusa é o módulo do número complexo, e os catetos são os números da parte real e da parte imaginária (no caso raiz de 3 e 1)
A tangente desse ângulo é a razão entre a parte imaginária e a parte real do número complexo.
Considerando o número complexo a+bi, temos:
Quando elevamos um número complexo ao quadrado (2), seu módulo (Hipotenusa) é elevada ao quadrado (2) e seu ângulo multiplicado por 2.
Assim vale para qualquer número n.
Fórmula:
Irei desconsiderar o módulo nos cálculos, pois não é necessário saber qual é o exato número real que irá originar.
O ângulo formado pelo número complexo √3+i é de 30º
Para que ele se torne real, é necessário que esse ângulo fique igual a 180º ou 360º.
Para ele se tornar 180º, é preciso que ele seja multiplicado por 6, pois 6*30º=180º
Fazendo o processo inverso da fórmula:
Se o ângulo foi multiplicado por 6, o número complexo deve ser elevado a 6 no mínimo, para gerar um número real, que no caso, é negativo. (180º)
Multiplicando o ângulo de 30º pelos números de uma Progressão aritmética 6K, sempre irá gerar números reais, pois os ângulos 180,360,540,720 faz a hipotenusa ser colinear ao eixo x, não existindo mais o cateto oposto ao ângulo theta e consequentemente a parte imaginária do número complexo.
Portanto:
Será real para
E o menor valor de n é 6.
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