foi por meio da década de 1950 que o Brasil passou a se chamar atenção cena culturais internacionais?
Soluções para a tarefa
Resposta:
nao
Explicação:
foi em meados dos anos 60 a. c
Resposta:
Explicação:Durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945) foram implementadas o que se
pode chamar de primeiras políticas públicas de cultura no Brasil. Nesse período, foi tomada
uma série de medidas, objetivando fornecer uma maior institucionalidade para o setor
cultural. O exemplo mais clássico dessa ação está na área de preservação do patrimônio
material quando em 1937, foi criado o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(SPHAN). Desde a década de 1920, os intelectuais modernistas vinham realizando uma
forte campanha em favor da preservação das cidades históricas, em especial daquelas
pertencentes ao ciclo do ouro em Minas Gerais. Outras iniciativas federais do período são a
criação do Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE) e do Instituto Nacional do Livro
(INL). Em julho de 1938 foi criado o primeiro Conselho Nacional de Cultura, composto
por sete membros.
No volume sobre a Cultura Brasileira, publicado junto com o Recenseamento Geral
do Brasil de 1940, o governo registrava a intenção de criar um órgão de pesquisa estatística
específico para as áreas de educação e cultura. Foi também merecedora de atenção especial
pelo governo Vargas a área da radiodifusão.2
O decreto-lei n° 21.111, de 1932,
regulamentou o setor, normatizando, inclusive, questões como a da veiculação de
publicidade, da formação de técnicos, da potência de equipamentos, entre outras. (Calabre.
2003)
2
As áreas de rádio e depois de televisão nunca estiveram sob a gestão dos
ministérios da Educação ou da Cultura.
O período seguinte, entre 1945 e 1964, o grande desenvolvimento na área cultural se
deu no campo da iniciativa privada. Em 1953, o Ministério da Educação e Saúde foi
desmembrado, surgindo os Ministérios da Saúde (MS) e o da Educação e Cultura (MEC).
O Estado não promoveu, nesse período, ações diretas de grande vulto no campo da cultura.
Em linhas gerais a estrutura montada no período anterior foi mantida. Algumas instituições
privadas como o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, o Museu de Arte de São
Paulo, a Fundação Bienal, entre outras, foram declaradas de utilidade pública e passaram a
receber subvenções do governo federal, porém sempre de maneira descontinuada, nada que
se possa chamar de uma política de financiamento ou de manutenção de instituições
culturais. Alguns grupos, como o Teatro Brasileiro de Comédia, também receberam auxílio
financeiro do governo. Era o momento do crescimento e da consolidação dos meios de
comunicação de massa − do rádio e da televisão mais especificamente, mas também do
cinema. O término da Segunda Guerra Mundial, em 1945, permitiu o retorno da produção
de aparelhos de rádio e de equipamentos de transmissão. Ainda na década de 1940, o
número de emissoras de rádio cresceu na ordem de 100%.3
Na década de 1950 a televisão
chegava ao Brasil se popularizando rapidamente. No campo da produção artística em geral,
surgiam grupos que propunham a utilização de novas linguagens aliada a uma maior
autonomia no processo de criação.
Em 1961, o presidente Jânio Quadros recriou o Conselho Nacional de Cultura,
subordinado a presidência da república e composto por comissões das áreas artísticas e de
alguns órgãos do governo. A idéia era a da instalação de um órgão responsável pela
elaboração de planos nacionais de cultura. Com as mudanças políticas do país, já em 1962,
o Conselho retorna para a subordinação do MEC, mantendo as suas atribuições.
A partir de 1964, com o início do governo militar os rumos da produção cultural são
alterados, o Estado foi retomando o projeto de uma maior institucionalização do campo da
produção artístico-cultural. Durante a presidência de Castelo Branco (1964-1967), surgiu
nos quadros do governo a discussão sobre a necessidade da elaboração efetiva de uma
política nacional de cultura. Em meados de 1966 foi formada uma comissão para estudar a
reformulação do Conselho Nacional de Cultura de maneira a dotá-lo de estrutura que o
3
Segundo os dados publicados nos Anuários Estatísticos do IBGE, entre os anos de 1940 e 1944 foram
inauguradas 39 novas emissoras de rádio e no período de 1945 a 1949 foram 79 novas emissoras.
possibilitasse assumir o papel de elaborador de uma política cultural de alcance nacional.
(Calabre. 2006)
Em novembro de 1966, foi criado o Conselho Federal de Cultura - CFC, composto
por 24 membros indicados pelo Presidente da República. Alguns planos de cultura foram
apresentados ao governo, em 1968, 1969 e 1973, mas nenhum deles foi integralmente posto
em prática. A questão central dos planos era a da recuperação das instituições nacionais –
tais como a Biblioteca Nacional, o Museu Nacional de Belas Artes, o Instituto Nacional do
Livro, etc – de maneira que pudessem passar a exercer o papel de construtores de políticas
nacionais para suas respectivas áreas. O CFC tinha a atribuição de analisar os pedidos de
verba ao MEC instituindo uma política de apoio a uma série de ações, papel exercido
efetivamente