Foi no domingo passado, andando pela feira-livre aqui da Lapa e dando uma olhada nas bancas, que percebi que muitas daquelas frutas maravilhosas ali expostas simplesmente não existiam no meu tempo de menino
O kiwi, por exemplo. Quando usava calças curtas, kiwi era aquele bichinho da Nava Zelândia, um dos poucos verbetes da letra K, na enciclopédia que ficava na estante da minha casa. Não havia tomate cereja!
Viviamos sem ele. Como não havia a lichia.
A gente não encontrava goiaba na feira, como no encontrava jabuticaba, nem carambola. Goiaba era so no pé e com bicho, não existia goiaba sem bicho. Jabuticaba, só em Sabari, e carambola, só na chácam de Dona Catarina, em Cataguases. Laranja era a pera, a Bahia e a lima. Hoje tem até laranja Bahia importada da Espanha, sem contar o grapefruit, primo de primeira da laranja.
Aos poucos, novas frutas vão invadindo o mercados uxi, xixá, tapiá, sapucaia, monguba, marolo.
Quem manteve a linha e não inventou moda foi a banana que continua a mesma de sempre. A prati, a nanica, ou maçã banana-da-terra e a ouro. E todas - dizem - ainda a preço de banana.
03. A ida à feira levou o autora (A) Lamentar o aumento do preço das frutas
(B) lembrar-se de detalhes de sua infancia
(C) criticar a qualidade das frutas vendidas,
(D) questionar a utilidade dos mercados
(E) fazer conjecturas sobre hábitos futuros
Soluções para a tarefa
Respondido por
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Resposta:
letra c
Explicação:
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