Foi na França, durante a Segunda Grande guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho [...] Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria acompanhava-o com seu passinho saltitante de volta à casa [...] Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem-amado. Assim que anoitecia, ele voltava para casa e levava sua vida normal de cachorro, até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se tivesse um relógio preso à pata, voltava ao posto de espera. O jovem morreu num bombardeio mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. [.. Quando ia chegando àquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias, com o passar dos anos (a memória dos homens!) as pessoas foram se esquecendo do jovem soldado que não voltou. [...] Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina.[...]
Lygia Fagundes Telles. A disciplinas do amor. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1980.p. 99-100.
Analise no texto, qual o sujeito da oração “Um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente ia esperá-lo voltar do trabalho.” *
A) O cachorro
B) Um jovem
C) O trabalhador
D) O amor
pedrinfontenele21:
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Resposta:(c)trabalhador
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