História, perguntado por edeniznorma, 9 meses atrás

Filha de João Alberto desabafa no enterro do pai assassinado no Carrefour
"Parecia que estavam jogando um pedaço de carne no chão", disse Thais Freitas, de 22 anos. ‘É uma
monstruosidade’, afirmou a filha mais velha de João Alberto no enterro do pai, neste sábado, 21, após o homem
negro ter sido assassinado por seguranças do supermercado Carrefour em Porto Alegre na última quinta-feira, 19,
véspera do Dia da Consciência Negra. Thais Freitas, 22, soube da morte do João Alberto por primos, na madrugada
de sexta. Logo em seguida, ela passou a receber mensagens com notícias e vídeos das cenas da agressão que
assassinou seu pai aos 40 anos. “Aquele vídeo é uma monstruosidade, ele poderia ter sido imobilizado e esperar a
polícia chegar. O serviço deles não é matar”, disse a filha de João Alberto para o jornal O Globo. Thais Freitas
trabalha como faxineira e é mãe da única neta de João Alberto, uma menina de 6 anos. “Parecia que estavam
jogando um pedaço de carne no chão. Mesmo que ele estivesse errado, nada justifica esse tratamento. Espero que a
justiça seja feita. Não é justo que, daqui a seis meses, eles (dois seguranças) estejam na rua novamente. A morte
dele é para chamar atenção, só quem não tem coração não vai dar bola para isso”, contou a filha do homem negro
assassinado no Carrefour, para o jornal Estadão. Thais qualificou o assassinato como um episódio de racismo.
“Nossa sociedade é racista, e eu já sofri racismo, como apelidos, por exemplo. As pessoas ficam nos olhando
diferente no shopping. Só a cor da pele é diferente, mas somos todos iguais”, afirmou a filha do homem negro
assassinado no Carrefour. O velório de João Alberto foi marcado por indignação e pedidos de justiça.

1. Você ficou sabendo deste caso? Você acha que este acontecimento foi motivado pelo racismo?

Soluções para a tarefa

Respondido por Usuário anônimo
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Resposta:

Isto é uma resposta pessoal, depende do seu ponto de vista. Você ficou sabendo do caso? (Sim ou não). Na minha opinião, foi um ato de racismo sim.

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