Ferreira Gullar – Redundâncias
Ter medo da morte
é coisa dos vivos
o morto está livre
de tudo o que é vida
Ter apego ao mundo
é coisa dos vivos
para o morto não há
(não houve)
raios rios risos
E ninguém vive a morte
quer morto quer vivo
mera noção que existe
só enquanto existo.
1. Na composição desse poema, Ferreira Gullar faz uso da função referencial da linguagem para expor seus conceitos a respeito da morte; ao mesmo tempo, ele explora a função poética por meio da qual elabora a estrutura artística do texto, a fim de obter expressividades estética. Identifique a alternativa em que a análise de um desses aspectos não esta de acordo com o que se pode observar no poema .
a) No plano conceitual evidencia-se o emprego intensivo de antíteses morte X vida, vivos X morto, vive X a morte.
b) Nos quatro primeiros versos a presença alternada de vogais fechadas e abertas cria uma assonância que contribui para a sonoridade da estrofe.
c) Em "raios Rios risos" a aliteração (repetição de sons consonantais) cria um efeito sonoro que enfatiza a cadência (ritmo regular) do verso.
d) Os versos 5 e 6 repetem a estrutura sonora dos versos 1 e 2 criando assim uma anáfora que contribui para a confidência do poema.
e) O título "redundâncias" que significa "repetições" remete apenas ao aspecto sonoro do poema e não a reflexão conceitual para o poema propõe para o leitor.
PRECISO O MAIS BREVE POSSÍVEL!!!
Soluções para a tarefa
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Resp.: A alternativa 'A' não está de acordo com o poema.
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