FEI - SP) Autopsicografia O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração. Fernando Pessoa A palavra título indica que: a) o texto apresentará a visão do eu lírico sobre os outros com quem convive. b) o poema tecerá considerações sobre a subjetividade do próprio eu lírico. c) o texto discutirá a formação do leitor. d) o poema dialogará com os leitores em potencial. e) o poema tecerá considerações sobre o amor.
Soluções para a tarefa
Resposta:
B
Explicação:
A utilização do prefixo auto no título do poema evidencia que o eu lírico apresentará questões referentes à sua subjetividade. “Autopsicografia”, desse modo, corresponde a uma análise dos elementos ligados à realidade psíquica e emocional da voz poética.
Em relação ao poema de Fernando Pessoa é possível definir como resposta correta a alternativa B, pois o poema trata do eu lírico, onde o poeta expressa seus próprios anseios, fazendo uma descrição da própria alma.
Característica dos poemas
Os poemas possuem características próprias que podem abarcar:
- a utilização de estrofes e versos;
- o uso de métricas;
- se abastecer de figuras de linguagem;
- possuem rima;
- tem também musicalidade;
- pode variar em relação ao estilo, a extensão e a temática.
Conheça os tipos de poemas
Os poemas podem ser:
- líricos - são poemas artísticos e que possuem uma musicalidade;
- dramáticos - são poemas que visam a encenação, sendo que muitos desses poemas são considerados epopeias.
Saiba mais sobre os poemas:
https://brainly.com.br/tarefa/20455124
https://brainly.com.br/tarefa/23103504
Complemento da tarefa:
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa