fazer uma resenha do livro Iracema (ou seja uma crítica)
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Resposta:
Apesar de toda a sua beleza por ser um livro nacional e de nossa primeira geração do romantismo, ele não é um livro tão belo assim. Canta as maravilhas do Brasil, transforma o índio, o verdadeiro brasileiro, em herói e mostra-nos implicitamente o que realmente o europeu fez com o Brasil.
O que atrapalha é sua difícil leitura que utiliza de uma linguagem rebuscada e usa em seu texto muitas palavras do tupi. Cheio de comparações entre os índios e seres da natureza ["cabelos mais negros que as penas de tal ave"] e cheio de pedaços confusos, Iracema é sim um livro difícil.
É claro que nem por isso devemos deixá-lo de lê-lo, tanto porque sua história é fascinante narrando o nascimento do primeiro brasileiro [mistura das raças] que surge da dor. E o que torna a história mais fascinante são elementos da mitologia e da religião, como por exemplo o fato de Iracema ter conhecido Martim dando uma flechada nele, onde compara Iracema com o Cúpido e a diviniza. Já um outro exemplo ligado a religião é o número de capítulos, XXXIII [33], que é a idade de Jesus Cristo, ou seja, Iracema é salvadora de nossa identidade.
Além do mais, os três primeiros parágrafos do primeiro capítulo pode ser organizado em um poema com um belo esquema rímico.
Apesar de cansativo, vale a pena ler Iracema para aqueles que gostam de Literatura ou mesmo de leitura para conhecer melhor como é a escrita da nossa primeira geração romântica, aquela que tentou salvar a nossa Pátria através do Nacionalismo e do Ufanismo.
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