Fazer uma resenha crítica do livro As Cores Da Escravidão (mínimo 30 linhas).
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Resposta:
Já é extremamente triste ver um ser humano promover a degradação de outro e assistir o processo todos os dias como se não fosse nada. Pior ainda quando se destrói a infância de uma criança, manchando suas memórias, fazendo crescer a culpa e a tristeza onde antes só haviam sonhos.
Nos faz lembrar que nós, seres humanos, somos capazes de coisas terríveis. A história e os jornais diários nos mostram isso mas, talvez, não mostrem o lado mais cruel.
Alguns escolhem acreditar que a escravidão no Brasil e no mundo foi abolida, mas não há verdade nisso. Hoje ela é muito mais abrangente e muito mais difícil de erradicar, embora existam diversos órgãos trabalhando para identificar os culpados e puni-los.
Uma história tocante sobre um menino sonhador que resolveu perseguir os seus sonhos e descobriu que a realidade era muito diferente.
Uma história curta mas que demonstra a grande sensibilidade da autora.
Explicação:
Resposta:
O livro As cores da escravidão conta a história de Tonho. Sua vida corre em busca de melhorias sociais e econômicas pois ele vive na pobreza. A história gira em torno de Tonho e João para a busca de emprego, chegando lá, as condições remetem ao trabalho escravo.
A narrativa desse livro é bem tranquila e rápida e justamente por o narrador ser o próprio protagonista, havia a visão de uma típica criança, inocente e inexperiente. Nesse ponto, é fácil esquecer que isso não é um relato e sim uma história ficcional, o que eu considero um ponto super positivo para a autora e só comprova que a mesma se dedicou a uma pesquisa sobre o assunto de verdade.
A história, por conta dessa narrativa, se desenvolve rapidamente mas, talvez por ser um livro infantil, achei que as coisas acabaram por se resolverem rapidamente (e facilmente) demais, quase como por mágica, o que eu considerei a única parte menos crível do livro e me decepcionou um pouco. Apesar do final ser bem amarrado, ainda achei que faltaram algumas informações, mas aí fica a dúvida se foi proposital ou não, visto o público alvo.
Vale ressaltar que no período da escravidão, o trabalho para a maioria dos escravos não era assalariado, eles deveriam seguir as ordens de seus compradores, e, caso não cumprissem estariam fadados a punições. Por outro lado, existiam senhores de engenho que pagavam pelos serviços de seus escravos, algo que foi muito comum já no fim da escravatura.
E um destaque fica com as ilustrações do Rogério Borges, que estão presentes em todos os capítulos e são muito lindas e só deram um toque mais especial para o livro, achei que complementou bem a história. Em suma, é um livro diferente e que aborda um assunto bem interessante, e foi isso que me chamou a atenção. Tonho é uma criança super fofa e dá uma dor no coração ver o quanto ele e seus amigos tiveram que sofrer, o mais incrível sendo que mesmo assim ele consegue se reerguer e fazer da própria vida uma maneira de salvar os demais desses mesmos sofrimentos. É, em si, um livro pra se tirar uma força interior pra tentar se melhorar e melhorar o mundo.
Explicação: