fazer uma relação imunológica contendo infecção bacteriana, quimiotaxia, diapedese, fagocitose e hipotalamo
Soluções para a tarefa
Pode-se fazer uma relação imunológica contendo esses termos recorrendo ao mecanismo da febre.
Ora vejamos. Se se instala uma infeção bacteriana (por Staphylococcus aureus, por exemplo), a bactéria penetraria os estratos epidérmicos e a derme. A bactéria exalaria sinais químicos (quimiotáticos) que mobilizariam os leucócitos agranulócitos tipo monócitos a rolarem além da lâmina marginal da circulação sanguínea até ao endotélio, aderindo-se a ele, e, de seguida, com a liberação de substâncias vasodilatadoras como óxido nítrico (NO), os monócitos passariam do espaço intravascular para o extravascular — a diapedese.
Ao nível do espaço extravascular, os monócitos especializar-se-iam em macrófagos. Nesse estágio, os macrófagos iriam ao encontro da bactéria e a fagocitariam. Durante e após a fagocitose, haveria liberação de citocinas (interleucinas 1, 6, 12, fator de necrose tumoral, interferão gama), que, através da circulação sanguínea, deslocar-se-iam até aos seus receptores no hipotálamo anterior.
Após se ligarem aos receptores específicos, ativar-se-ia o segundo mensageiro (AMPc — adenosina monofosfato cíclico e fator natural kappa B) que se dirigiria ao hipotálamo posterior, onde ativaria as cicloxigenases a catalisar a cascata do ácido araquidónico (transformando-o em prostaglandinas). As prostaglandinas produzidas ativariam o centro vasomotor levando ao desbalanço: termogénese > termólise, portanto, a febre.