Ed. Física, perguntado por samaraborgesdearaujo, 6 meses atrás

fazer uma pesquisa sobre a atleta Simone Biles e sua participação nos jogos olímpicos de Tóquio 2020 . explique a repercussão da sua desistência e a relação com a questão a saúde mental das atletas de alto rendimento ​

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Respondido por luizconta2006
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fazer uma pesquisa sobre a atleta Simone Biles e sua participação nos jogos olímpicos de Tóquio 2020 . explique a repercussão da sua desistência e a relação com a questão a saúde mental das atletas de alto rendimento Simone Biles tinha 6 anos quando sua turma do colégio foi convidada a participar de uma excursão pela natureza. No tão esperado dia, porém, um temporal obrigou a professora a improvisar um plano B. Para não desapontar seus alunos, resolveu levá-los a um ginásio poliesportivo.

Foi como se a pequena Simone tivesse ido a um parque de diversões. Mal chegou lá, já começou a dar cambalhotas e a fazer acrobacias pelo tablado. Impressionados com a desenvoltura da garota, os instrutores pediram a ela que entregasse um bilhete aos seus pais: “Já pensaram em matricular essa menina numa aula de ginástica?”.

Dois anos depois, Simone começou a ser treinada por Aimee Boorman e não parou mais. Só em campeonatos mundiais, ganhou 25 medalhas, 19 delas de ouro, superando o recorde anterior, de 23 medalhas, 12 de ouro, que pertencia ao ginasta bielorusso Vitaly Scherbo, hoje com 49 anos.

Logo em sua primeira Olimpíada, a do Rio-2016, Simone Biles, então com 19 anos, conquistou cinco medalhas, quatro de ouro e uma de bronze. “Não sou a próxima Usain Bolt ou Michael Phelps. Sou a primeira Simone Biles”, declarou a atleta de 1,42 de altura e 47 quilos

Cinco anos depois, a expectativa era que Simone, hoje com 24 anos, ganhasse mais cinco ouros em Tóquio e igualasse a façanha da soviética Larisa Latynina, que somou nove ouros em três edições dos Jogos. Não foi o que aconteceu. No último dia 27, ela surpreendeu a todos ao anunciar que abandonaria a final da ginástica feminina por equipe.

“Não confio mais tanto em mim quanto antes. Talvez seja o fato de estar ficando velha”, disse, na coletiva de imprensa. “Não somos apenas atletas. Somos pessoas. E, às vezes, é preciso dar um passo atrás”.

No dia seguinte, outro baque: Simone desistiu também de disputar a final individual geral, prova que deu a Rebeca Andrade, de 22 anos, uma inédita medalha de prata para a ginástica feminina brasileira. “Às vezes sinto como se tivesse o peso do mundo sobre as minhas costas. Faço parecer que a pressão não me afeta, mas é difícil”, postou a ginasta em seu perfil no Instagram.“São muitos os elementos potencialmente estressores na vida de um atleta. A rotina de treinamento, por exemplo, é muito árdua. Não bastasse, eles praticamente não têm vida social. Isso sem falar em torneios, resultados, patrocínios…”, enumera a psicóloga Thabata Castelo Branco Telles, presidente da Associação Brasileira de Psicologia do Esporte (Abrapesp). “Cada atleta lida de um jeito. Uns são mais brincalhões e levam numa boa. Outros, porém, sofrem bastante”.

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