fazer uma pesquisa sobre a américa e o continente americano no pós guerra
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Resposta:
ESUMO
O presente trabalho pretende demonstrar e debater as contradições que têm
marcado a política externa dos Estados
Unidos da América após o término da
Guerra-Fria. Tal fato tem apontado para
mudanças de paradigmas no controle
político e nas relações internacionais, agora
marcados por um mundo crescentemente
partido e unificado a um só tempo. A
potência imperial americana, tradicionalmente ligada aos temas clássicos da estratégia e das relações de poder, é vista, aqui,
do ponto de vista da influência que os
aspectos econômicos (hoje mais importantes), políticos e culturais têm na sua estabilidade hegemônica.
PALAVRA.S—C"VE:
Estados Unidos; Política Externa;
Globalismo; Poder Econômico.
I
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o se fazer uma análise da geopolítica dos Estados Unidos parece possível identificar, grosso modo, três
períodos marcados alternadamente
pela predominância das dimensões militar, política ou econômica na estratégia das relações
internacionais desse país. As três dimensões sempre se fizeram sentir, mesmo com a predominância de uma sobre as demais, na estratégia
intervencionista (com maior ou menor ênfase)
da potência americana, desde as suas origens,
como estado-nação.
Até a Segunda Guerra Mundial, predominou
a dimensão militar ao sustentar o expansionismo econômico e político, mesmo que houvesse
alguns curtos períodos de maior visibilidade da
dimensão política. Durante a Guerra-Fria foi a
dimensão política marcada pela concepção realista, alavancada pela militar e econômica, que
ganhou ênfase. Atualmente, no período pós
Guerra-Fria, é a dimensão econômica, enfatizada pela concepção globalista, que domina as dimensões política e militar, na estratégia das relações internacionais dos Estados Unidos.
O objetivo central deste trabalho é examinar
as ações geopolíticas do estado norte-americano
no período posterior ao término da Guerra-Fria,
em fins do século XX, fortemente marcadas pelas concepções (neo)-realista e globalista, alternadamente ou, até mesmo, combinadas. A fusão da concepção realista (ou neo-realista) com a
internacionalista-globalista tem sido dominante a partir dos anos oitenta, tornando-se mais
importante durante o governo Clinton, quando
o discurso globalista foi tingido com doses de
realismo (a política do intervencionismo seletivo). Ao que parece, o atual governo de George
W. Bush amplia a importância dessa concepção
realista (retomada da política bélica) sem abandonar o globalismo (base da ação econômica) ao
manter o intervencionismo seletivo (ação externa somente quando os inte
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