História, perguntado por italoleonardoof, 3 meses atrás

fazer um resumo, oque entendeu!

Os brutos que conquistaram o Brasil Beds endis agendas per propose crianças e escravizavam por Eles eram bárbaros sanguinários, Matavam velhos e dinheiro. Mas sem os bandeirantes o país terminaria em São Paulo. -el Entradas - expediodes de carater oficial de canale prospectores sertansta de contrato ne a a Ilha do Bananal, atual Estado de Tocantins, ano de 1750. Um grupo de homens descalços, sujos e famintos se aproxima de uma aldeia Carajás. Cautelosamente, convencem os índios a permitir que acampem na vizinhança. Aos poucos, ganham a amizade dos anfitriões. Um belo dia, entretanto, mostra a que vieram. De surpresa, durante madrugada, invadem aldeia. Os índios são acordados pelo barulho de tiros de mosquetão e correntes arrastando. Muitos tombam antes de . perceber a traição. Mulheres e crianças gritam e são silenciadas a golpes de machete (facão). Os sobreviventes do massacre, feridos e acorrentados, iniciam, sob chicote, uma marcha de 1500 quilômetros até a vila de São Paulo — como escravos. Foi assim, à força, que os bandeirantes conquistaram o Brasil. Caçadores profissionais de gente, chegaram a lugares com os quais Pedro Álvares Cabral nem sonharia. Nas andanças em busca de ouro e índios para apresar, descobriram o Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Tocantins. Espalharam o terror entre os povos do interior do continente e expandiram as fronteiras da América portuguesa. Uma história brutal. Mas, se não fossem eles, você talvez falasse espanhol hoje. Os maiores trunfos desse avanço eram o conhecimento do sertão e uma disposição que intrigava até os inimigos. O padre jesuíta espanhol Antônio Ruiz de Montoya (1585-1652), por exemplo, escreveu que os paulistas, a pé e descalços, andavam mais de 2 000 quilômetros por vales e montes "como se passeassem nas ruas de Madri". Por André Toral, com Giuliana Bastos, Super Interessante, abril, 2000. r​

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Respondido por SamWong
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Resposta:

    Os brutos que conquistaram o Brasil

Eles eram bárbaros sanguinários. Matavam velhos e crianças e escravizavam por dinheiro. Mas sem os bandeirantes o país terminaria em São Paulo.

Ilha do Bananal, atual Estado de Tocantins, ano de 1750. Um grupo de homens descalços, sujos e famintos se aproxima de uma aldeia carajá. Cautelosamente, convencem os índios a permitir que acampem na vizinhança. Aos poucos, ganham a amizade dos anfitriões. Um belo dia, entretanto, mostram a que vieram. De surpresa, durante a madrugada, invadem a aldeia. Os índios são acordados pelo barulho de tiros de mosquetão e correntes arrastando. Muitos tombam antes de perceber a traição. Mulheres e crianças gritam e são silenciadas a golpes de machete. Os sobreviventes do massacre, feridos e acorrentados, iniciam, sob chicote, uma marcha de 1 500 quilômetros até a vila de São Paulo – como escravos.

Foi assim, à força, que os bandeirantes conquistaram o Brasil. Caçadores profissionais de gente, chegaram a lugares com os quais Pedro Álvares Cabral nem sonharia. Nas andanças em busca de ouro e índios para apresar, descobriram o Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Tocantins. Percorreram e atacaram povoações espanholas nos atuais Peru, Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai. Espalharam o terror entre os povos do interior do continente e expandiram as fronteiras da América portuguesa. Uma história brutal. Mas, se não fossem eles, você talvez falasse espanhol hoje. Os maiores trunfos desse avanço eram o conhecimento do sertão e uma disposição que intrigava até os inimigos. O padre jesuíta espanhol Antonio Ruiz de Montoya (1585-1652), por exemplo, escreveu que os paulistas, a pé e descalços, andavam mais de 2 000 quilômetros por vales e montes “como se passeassem nas ruas de Madri”. A coragem deles também era extraordinária. Além de terras desconhecidas, sempre enfrentaram temíveis grupos indígenas dispostos à briga. E nem sempre se davam bem. Muitos morreram de fome, em terras estéreis, ou crivados de flechas.

Os grandes perdedores, no entanto, foram os índios. Nas tribos visitadas pelos bandeirantes não ficava palha sobre palha. Muitos territórios viraram desertos humanos, ocupados, depois, por súditos portugueses. Por isso, hoje quase não se vêem índios em São Paulo, Minas Gerais, na Bahia e no Nordeste em geral. No aniversário de 500 anos do Descobrimento, a SUPER traz um retrato desses homens e da aventura que desenhou, com violência, um novo mapa do Brasil.

Explicação: Espero ter ajudado.

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