fazer resumo de história o tempo presente
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A história do tempo presente é um campo dos estudos históricos voltado à análise das rupturas e permanências do passado no presente. Este campo encontrou, no início do século XX, seus primeiros movimentos de institucionalização em países como a Alemanha e a França, após a Segunda Guerra Mundial. Baseando-se no entendimento ampliado do ofício do historiador, a história do tempo presente pode ser pensada como mais uma renovação no campo da disciplina História ao deslocar o centro da pesquisa histórica do passado para o presente, colocando problemáticas que partem do presente para análise do passado. Deste modo, o que os estudiosos do campo propõem é compreender, a partir do presente, a constituição de permanências e rupturas temporais que, de algum modo, possuem eco ou reverberação na atualidade. Diferentemente da História do presente, da História imediata ou ainda do Jornalismo, a história do tempo presente busca colocar em contexto histórico as sociedades atuais por meio da investigação da construção de seu passado e de seus usos públicos e políticos, argumentando que o tempo presente não é uma dimensão ligada apenas ao imediato, mas sim permeada por camadas de passados, lembranças e experiências.
A emergência da história do tempo presente está em consonância com o surgimento de novas políticas de memória, da investigação de traumas nacionais, do crescimento de demandas sociais por políticas de reparação e da revalorização do acontecimento para entender o processo histórico. Esse campo de estudos é, com frequência, fundamentado na hipótese da eclosão do regime de historicidade presentista, definido por François Hartog como a experiência contemporânea do tempo, em que o futuro deixa de suscitar esperança nos indivíduos. O fim dos regimes totalitários, em meados do século XX, contribuiu para uma nova experiência do tempo, onde o presente passou a ser sentido como em constante mudança, mas levando a um futuro imprevisível e, muitas vezes, pessimista
A emergência da história do tempo presente está em consonância com o surgimento de novas políticas de memória, da investigação de traumas nacionais, do crescimento de demandas sociais por políticas de reparação e da revalorização do acontecimento para entender o processo histórico. Esse campo de estudos é, com frequência, fundamentado na hipótese da eclosão do regime de historicidade presentista, definido por François Hartog como a experiência contemporânea do tempo, em que o futuro deixa de suscitar esperança nos indivíduos. O fim dos regimes totalitários, em meados do século XX, contribuiu para uma nova experiência do tempo, onde o presente passou a ser sentido como em constante mudança, mas levando a um futuro imprevisível e, muitas vezes, pessimista
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