Ed. Moral, perguntado por mj844951, 7 meses atrás

Fazer o Robô parar em frente a
árvore solitária no canto médio-direito do
mapa, mostrar o texto ‘‘Árvore necessita de
cuidados’’, piscar a luz vermelha por 5
segundos e apagar. O robô deve permanecer
na posição de frente para arvore até finalizar
os 5 segundos.

Soluções para a tarefa

Respondido por luizcarraco
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Passadas sete décadas de estaqueamentos, fracassos, enzimas vegetais, um pouco de persuasão e uma bênção māori, uma das árvores mais raras do mundo — que vive em uma pequena ilha a cerca de 64 quilômetros da costa norte da Nova Zelândia — pode perder seu título de única. É uma ótima notícia.

Um grupo de cientistas e os ngāti kuris, tribo regional māori, retornaram recentemente da ilha, onde avaliaram possíveis planos de conservação. Os membros da tribo ngāti kuri chegaram a plantar 80 mudas de kaikōmako no continente neste ano.

No entanto, as boas novas resultaram apenas da busca de respostas a duas importantes perguntas: como recuperar uma árvore sem um parceiro sexual, e com quem dividir essa tarefa?

Existia uma única kaikōmako na natureza, da espécie Pennantia baylisiana, antes que o cientista Ross Beever ...

Existia uma única kaikōmako na natureza, da espécie Pennantia baylisiana, antes que o cientista Ross Beever induzisse um processo completo de reprodução em uma árvore cultivada a partir de uma estaca extraída da original.

FOTO DE BRADLEY WHITE, MANAAKI WHENUA

Muitas cabras e nenhum fruto

A história da kaikōmako lembra seu lar: instável, com uma dose generosa de sorte.

Os botânicos identificaram um espécime na natureza em 1945 na maior das Ilhas dos Três Reis, chamadas de Manawatāwhi em māori, uma ilha um pouco maior que o Central Park em Manhattan. A árvore não está apenas distante. Está completamente isolada.

Culpa das cabras.

Em 1889, quatro desses animais foram soltos na ilha para servir de alimento para possíveis vítimas de naufrágios, e a população aumentou cem vezes até a erradicação dos animais invasores em 1946.

As cabras comeram várias espécies de plantas da ilha, mas a kaikōmako sobreviveu seguindo a regra clássica do mercado imobiliário: localização é tudo. Nesse caso, a árvore ficava fora de alcance em uma área de pedregulhos íngremes a mais de 200 metros acima de ondas incessantes.

Alguns cientistas reconheceram a kaikōmako como inestimável, parte do legado biológico da Nova Zelândia, podendo desaparecer após qualquer grande tempestade. Outros questionaram se era mesmo a única; talvez fosse um exemplar distante de uma árvore comum que não requer maiores preocupações.

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