Fatores que favoreceram a implantação da cana de açúcar:
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Oi cpwpb734
Resumo sobre economia açucareira
A Implantação da Economia Açucareira
No primeiro século da conquista, Portugal preocupou-se em defender a posse das terras brasileiras contra a ameaça de invasão de outros povos (franceses, holandeses).
Até a metade do século XVI, o governo português e a burguesia mercantil estavam mais interessados nos lucros que obtinham com o comércio dos produtos orientais. Porém, com a crise do comércio com o Oriente, Portugal voltou sua atenção para a sua colônia na América.
A solução encontrada foi implantar a empresa açucareira no Brasil. nessa época, o açúcar era um artigo de luxo muito procurado na Europa. Sua venda alcançava altos preços no mercado.
A economia açucareira implantada no Brasil desenvolveu-se sob o "Antigo Sistema" colonial, portanto, sujeita às regras ditadas pela Metrópole. Sistema, que tinha suas bases no mercantilismo.
Durante os séculos XVI e XVII, a nossa economia baseou-se na produção da cana-de-açúcar. O açúcar tornou-se o nosso principal produto de exportação, situação que se manteve até a segunda metade do século XVII, quando começou a sofrer a concorrência das Antilhas.
De origem asiática, a cana foi levada para o continente europeu pelos árabes.
Portugal, já conhecia as técnicas de produção do açúcar, ao colonizar as ilhas do Atlântico (Cabo Verde e Madeira), dando início à plantação da cana e a fabricação do açúcar.
Portugal viu na implantação da empresa açucareira no Brasil, uma forma de organizar uma atividade econômica permanente e iniciar o povoamento sistemático da colônia.
A cana foi introduzida pela primeira vez no Brasil, na Capitania de São Vicente, por Martim Afonso de Sousa, em 1532.
Na ilha de São Vicente, no litoral paulista, ele construiu o primeiro engenho de açúcar - o engenho dos Erasmos.
Em 1540 havia engenhos nas capitanias hereditárias de São Vicente e de Pernambuco. Em 1560, já havia 62 engenhos na colônia. O nordeste tornou-se a principal região produtora de cana-de-açúcar.
O sucesso da empresa açucareira no Brasil, se deveu as condições favoráveis para a adaptação da cana, como: o clima tropical e o solo de massapê.
Portugal via também na implantação da empresa açucareira a possibilidade de ampliação do mercado consumidor, particularmente devido à colaboração dos holandeses, que já estavam envolvidos na sua distribuição, e o alto preço do produto poderia atrair mais investimentos.
Os holandeses participaram desde o primeiro momento, com o financiamento da empresa açucareira. Controlavam o transporte, o refino e a distribuição do açúcar no mercado europeu.
Criou-se no Brasil, uma economia exclusivamente voltada para o mercado externo. Uma economia fundamentada nos sistemas da grande propriedade, da monocultura e do trabalho escravo.
A grande propriedade foi criada devido à extensão dos territórios coloniais e ao fato da cultura da cana-de-açúcar só ser rentável numa produção em larga escala.
A monocultura era essencial, para a implantação de um tipo de economia que tivesse alta rentabilidade para a Metrópole. A opção pela cana praticamente impôs a monocultura, isto é, o Brasil precisava tornar-se uma empresa altamente especializada na produção do açúcar. Portanto, a diversidade econômica não interessava à Metrópole, porque geraria uma rentabilidade menor.
Espero ter ajudado
Resumo sobre economia açucareira
A Implantação da Economia Açucareira
No primeiro século da conquista, Portugal preocupou-se em defender a posse das terras brasileiras contra a ameaça de invasão de outros povos (franceses, holandeses).
Até a metade do século XVI, o governo português e a burguesia mercantil estavam mais interessados nos lucros que obtinham com o comércio dos produtos orientais. Porém, com a crise do comércio com o Oriente, Portugal voltou sua atenção para a sua colônia na América.
A solução encontrada foi implantar a empresa açucareira no Brasil. nessa época, o açúcar era um artigo de luxo muito procurado na Europa. Sua venda alcançava altos preços no mercado.
A economia açucareira implantada no Brasil desenvolveu-se sob o "Antigo Sistema" colonial, portanto, sujeita às regras ditadas pela Metrópole. Sistema, que tinha suas bases no mercantilismo.
Durante os séculos XVI e XVII, a nossa economia baseou-se na produção da cana-de-açúcar. O açúcar tornou-se o nosso principal produto de exportação, situação que se manteve até a segunda metade do século XVII, quando começou a sofrer a concorrência das Antilhas.
De origem asiática, a cana foi levada para o continente europeu pelos árabes.
Portugal, já conhecia as técnicas de produção do açúcar, ao colonizar as ilhas do Atlântico (Cabo Verde e Madeira), dando início à plantação da cana e a fabricação do açúcar.
Portugal viu na implantação da empresa açucareira no Brasil, uma forma de organizar uma atividade econômica permanente e iniciar o povoamento sistemático da colônia.
A cana foi introduzida pela primeira vez no Brasil, na Capitania de São Vicente, por Martim Afonso de Sousa, em 1532.
Na ilha de São Vicente, no litoral paulista, ele construiu o primeiro engenho de açúcar - o engenho dos Erasmos.
Em 1540 havia engenhos nas capitanias hereditárias de São Vicente e de Pernambuco. Em 1560, já havia 62 engenhos na colônia. O nordeste tornou-se a principal região produtora de cana-de-açúcar.
O sucesso da empresa açucareira no Brasil, se deveu as condições favoráveis para a adaptação da cana, como: o clima tropical e o solo de massapê.
Portugal via também na implantação da empresa açucareira a possibilidade de ampliação do mercado consumidor, particularmente devido à colaboração dos holandeses, que já estavam envolvidos na sua distribuição, e o alto preço do produto poderia atrair mais investimentos.
Os holandeses participaram desde o primeiro momento, com o financiamento da empresa açucareira. Controlavam o transporte, o refino e a distribuição do açúcar no mercado europeu.
Criou-se no Brasil, uma economia exclusivamente voltada para o mercado externo. Uma economia fundamentada nos sistemas da grande propriedade, da monocultura e do trabalho escravo.
A grande propriedade foi criada devido à extensão dos territórios coloniais e ao fato da cultura da cana-de-açúcar só ser rentável numa produção em larga escala.
A monocultura era essencial, para a implantação de um tipo de economia que tivesse alta rentabilidade para a Metrópole. A opção pela cana praticamente impôs a monocultura, isto é, o Brasil precisava tornar-se uma empresa altamente especializada na produção do açúcar. Portanto, a diversidade econômica não interessava à Metrópole, porque geraria uma rentabilidade menor.
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