História, perguntado por PedroEnzo8679, 1 ano atrás

Famerp 2018) A Bahia é cidade d’El-Rei, e a corte do Brasil; nela residem os Srs. Bispo, Governador, Ouvidor-Geral, com outros oficiais e justiça de Sua Majestade; [...]. É terra farta de mantimentos, carnes de vaca, porco, galinha, ovelhas, e outras criações; tem 36 engenhos, neles se faz o melhor açúcar de toda a costa; [...] terá a cidade com seu termo passante de três mil vizinhos Portugueses, oito mil Índios cristãos, e três ou quatro mil escravos da Guiné.(Fernão Cardim. Tratados da terra e gente do Brasil, 1997.)O padre Fernão Cardim foi testemunha da colonização portuguesa do Brasil de 1583 a 1601. O excerto faz uma descrição de Salvador, sede do Governo-Geral, referindo-se, entre outros aspectos, à

Soluções para a tarefa

Respondido por Garcias29
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O excerto mostra como estava o processo de colonização do Brasil, visto que para Portugal era muito importante que a colonização das terras descobertas pelos portugueses  além-mar estivesse bem estabelecida.


O descrito mostra a condição da colonização, o funcionamento dos engenhos que estavam assentados e a prosperidade da catequização

A catequização era uma das principais preocupações dos jesuítas, pois era uma condição assentava entre a igreja e Portugal dos povos encontrados na América. Por ser um descrito do padre, ele precisava ressaltar os avanços da catequização.

Respondido por luispassos413
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Em seu tratado sobre a sociedade colonial, o padre Fernão Cardim documentou a forte ligação que se articulava, desde as décadas finais do século XVI, entre a cidade de Salvador, Bahia, e o mercado internacional de açúcar e de pessoas escravizadas. Evidências dessa ligação em seu texto são as referências que o padre fez à produção local baiana, dividindo-a entre aquela voltada para o abastecimento da cidade (criações de gado variadas) e a direcionada para o mercado externo (os engenhos de açúcar). A presença de grande número de africanos escravizados já no final do primeiro século de colonização também é indicativa da profunda conexão de Salvador com o tráfico atlântico, que movimentava escravizados, açúcar, aguardente, tabaco e bens manufaturados europeus.

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