Fale um pouco Sobre Produtos sem quimica para criança
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A frase “Produto sem Química” é comum em anúncios de revistas e propagandas na televisão. Essa afirmação pode gerar uma imagem negativa, principalmente, para o ser
humano que não conhece o significado e o papel que esta ciência representa para o desenvolvimento social, econômico, tecnológico e ambiental.
A “vilanização” da química vem acontecendo há muito tempo, resultante do conhecimento dessa ciência ser utilizado de forma imprudente em algumas situações, como nos bombardeios das cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Após esse e outros acontecimentos, à exemplo de grandes derramamentos de petróleo ou a utilização exacerbada de agrotóxicos, as pessoas comumente relacionam o nome química a algo ruim ou prejudicial à saúde.
Amparo (2017) destaca que essa imagem de antagonista seja atribuída à Química por causa de alguns problemas ocasionados pelo uso inadequado deste conhecimento. Os autores Marques et al. (2007) corroboram essa perspectiva e relatam que os problemas ambientais oriundos da utilização dos produtos químicos em atividades industriais e agrícolas têm um papel determinante nesse processo.
Diante desses fatos, algumas empresas aproveitam para lançar no mercado anúncios sobre produtos que alegam estarem isentos de química. Na falta de conhecimento, as pessoas dão credibilidade a esse tipo de propaganda e acabam atribuindo paulatinamente e sem
perceber um caráter de vilã à Química.
No contexto escolar, Miranda e Costa (2007) destacam que o fato da escola dar maior
ênfase à transmissão e memorização de conteúdos, acaba distanciando os alunos do conhecimento químico. Além disso, a falta de contextualização prejudica no estabelecimento de relações, por parte dos discentes, entre o que se estuda em sala de aula e o que é visto fora da escola. Sobre essa realidade, Malafaia (2008) conclui que a ênfase dada a abstração dos conhecimentos químicos compromete os processos de ensino e aprendizagem.
Zuliani (2006), por sua vez, destaca a importância da contextualização em sala de aula, sobretudo a investigação como um dos fatores essenciais no processo de evolução conceitual dos discentes. Santos e Mortimer (1999), destacam que tanto a ideia de cotidiano quanto a de contextualização podem ser entendidas e aplicadas à simples exemplificações do conhecimento químico, presentes em fatos cotidianos. Esse tipo de trabalho pode contribuir para a desmistificação do lado negativo atribuído a essa ciência.
Segundo Santos (2007, p. 21) “[...] o ensino da química precisa ser contextualizado, onde o foco do conhecimento é a formação consciente do cidadão”. Desse modo, com o objetivo de proporcionar aos alunos momentos de contextualização, interdisciplinaridade e investigação sobre o conteúdo Química no cotidiano, o presente projeto teve como objetivo
discutir e encontrar possíveis respostas a respeito do tema “vilanização” da Química, partindo da perspectiva de que essa disciplina apresenta índice elevado de rejeição entre os educandos, pois estes acreditam que os conceitos são extremamente abstratos e de difícil compreensão (LIMA et al., 2000; SILVA, 2007).
METODOLOGIA
O projeto intitulado “Produtos sem Química?” foi elaborado e aplicado na E.E.M.T.I. Carmosina Ferreira Gomes, situada na cidade de Sobral-CE. As atividades do projeto foram
realizadas com 40 (quarenta) alunos de uma turma de 2o ano do Ensino Médio, subdivididas
em dois momentos: no primeiro abordou-se o tema através de slides com manchetes e propagandas sobre produtos de beleza, cremes, xampus e alimentos que alegam estarem isentos de química, e tratam a química como “vilã”. A cada manchete apresentada aos estudantes um debate era realizado, conduzido por 04 (quatro) bolsistas do Programa de Iniciação à Docência do curso de Licenciatura em Química da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) – PIBID/UVA.
No segundo momento foi aplicado um questionário para avaliação da atividade e
sondagem da opinião dos discentes sobre as aprendizagens adquiridas acerca do tema.
Esse questionário misto, composto de 04 (quatro) questões, abordou aspectos sobre a visão desse alunos sobre a ciência Química e a avalição dos mesmo em relação à metodologia empregada. Ressalta-se que essa atividade foi desenvolvida durante duas aulas de Química, no período de novembro a dezembro de 2017. Os procedimentos de análise dos dados foram realizados a
partir da análise de conteúdo proposta por Bardin (2009).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente foi realizada uma discussão sobre a presença da Química no dia a dia. Esse momento foi conduzido através de uma apresentação de slides contendo imagens, manchetes e propagandas retiradas da internet sobre produtos de beleza, cremes, xampus e alimentos que alegam estarem isentos de química, para discutir a ‘vilanização’ da Química (
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humano que não conhece o significado e o papel que esta ciência representa para o desenvolvimento social, econômico, tecnológico e ambiental.
A “vilanização” da química vem acontecendo há muito tempo, resultante do conhecimento dessa ciência ser utilizado de forma imprudente em algumas situações, como nos bombardeios das cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial. Após esse e outros acontecimentos, à exemplo de grandes derramamentos de petróleo ou a utilização exacerbada de agrotóxicos, as pessoas comumente relacionam o nome química a algo ruim ou prejudicial à saúde.
Amparo (2017) destaca que essa imagem de antagonista seja atribuída à Química por causa de alguns problemas ocasionados pelo uso inadequado deste conhecimento. Os autores Marques et al. (2007) corroboram essa perspectiva e relatam que os problemas ambientais oriundos da utilização dos produtos químicos em atividades industriais e agrícolas têm um papel determinante nesse processo.
Diante desses fatos, algumas empresas aproveitam para lançar no mercado anúncios sobre produtos que alegam estarem isentos de química. Na falta de conhecimento, as pessoas dão credibilidade a esse tipo de propaganda e acabam atribuindo paulatinamente e sem
perceber um caráter de vilã à Química.
No contexto escolar, Miranda e Costa (2007) destacam que o fato da escola dar maior
ênfase à transmissão e memorização de conteúdos, acaba distanciando os alunos do conhecimento químico. Além disso, a falta de contextualização prejudica no estabelecimento de relações, por parte dos discentes, entre o que se estuda em sala de aula e o que é visto fora da escola. Sobre essa realidade, Malafaia (2008) conclui que a ênfase dada a abstração dos conhecimentos químicos compromete os processos de ensino e aprendizagem.
Zuliani (2006), por sua vez, destaca a importância da contextualização em sala de aula, sobretudo a investigação como um dos fatores essenciais no processo de evolução conceitual dos discentes. Santos e Mortimer (1999), destacam que tanto a ideia de cotidiano quanto a de contextualização podem ser entendidas e aplicadas à simples exemplificações do conhecimento químico, presentes em fatos cotidianos. Esse tipo de trabalho pode contribuir para a desmistificação do lado negativo atribuído a essa ciência.
Segundo Santos (2007, p. 21) “[...] o ensino da química precisa ser contextualizado, onde o foco do conhecimento é a formação consciente do cidadão”. Desse modo, com o objetivo de proporcionar aos alunos momentos de contextualização, interdisciplinaridade e investigação sobre o conteúdo Química no cotidiano, o presente projeto teve como objetivo
discutir e encontrar possíveis respostas a respeito do tema “vilanização” da Química, partindo da perspectiva de que essa disciplina apresenta índice elevado de rejeição entre os educandos, pois estes acreditam que os conceitos são extremamente abstratos e de difícil compreensão (LIMA et al., 2000; SILVA, 2007).
METODOLOGIA
O projeto intitulado “Produtos sem Química?” foi elaborado e aplicado na E.E.M.T.I. Carmosina Ferreira Gomes, situada na cidade de Sobral-CE. As atividades do projeto foram
realizadas com 40 (quarenta) alunos de uma turma de 2o ano do Ensino Médio, subdivididas
em dois momentos: no primeiro abordou-se o tema através de slides com manchetes e propagandas sobre produtos de beleza, cremes, xampus e alimentos que alegam estarem isentos de química, e tratam a química como “vilã”. A cada manchete apresentada aos estudantes um debate era realizado, conduzido por 04 (quatro) bolsistas do Programa de Iniciação à Docência do curso de Licenciatura em Química da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) – PIBID/UVA.
No segundo momento foi aplicado um questionário para avaliação da atividade e
sondagem da opinião dos discentes sobre as aprendizagens adquiridas acerca do tema.
Esse questionário misto, composto de 04 (quatro) questões, abordou aspectos sobre a visão desse alunos sobre a ciência Química e a avalição dos mesmo em relação à metodologia empregada. Ressalta-se que essa atividade foi desenvolvida durante duas aulas de Química, no período de novembro a dezembro de 2017. Os procedimentos de análise dos dados foram realizados a
partir da análise de conteúdo proposta por Bardin (2009).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente foi realizada uma discussão sobre a presença da Química no dia a dia. Esse momento foi conduzido através de uma apresentação de slides contendo imagens, manchetes e propagandas retiradas da internet sobre produtos de beleza, cremes, xampus e alimentos que alegam estarem isentos de química, para discutir a ‘vilanização’ da Química (
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