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Companhia de Dança Deborah Colker apresenta o espetáculo "Dínamo" de 14 de julho a 10 de setembro, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.
Trata-se de uma remontagem de "Velox", peça dos anos 90 que trouxe para o palco o desafio entre o corpo e o espaço físico, incluindo cenas da peça "Maracanã", dedicada ao mundo do futebol. Inédito, o espetáculo estava em turnê pela Alemanha em um projeto cultural para a Copa do Mundo.
A coreógrafa e diretora, Deborah Colker, ressalta o que representa a volta de "Velox", criada em 1995. "Juntar esses dois espetáculos é uma forma de fechar um ciclo que une esporte e dança, no que existe em comum entre eles: a energia, o desafio, a superação através do corpo. São, as duas, linguagens universais".
Montado na Europa a convite da Fifa - entidade que organiza do futebol mundial -, com 10 brasileiros e seis estrangeiros em cena, "Dínamo" chega ao Rio encarnado nos 18 bailarinos da companhia carioca, para entrar no repertório do grupo. "Somos uma companhia de repertório. Por isso montar "Velox" novamente", conta Deborah, que atua nessa primeira parte do programa.
"Dínamo" segue com os ingredientes que compõem o futebol. Simula o jogo: suas táticas, sua ginga, a paixão. Há o lado tático do jogo e da emoção de um drible. O jogo pode ser do corpo ou do coração. A trilha sonora rola junto, com mescla de sonoridades e estilos, colagens, sobreposições.
No espetáculo, a bola está longe de ser a protagonista. Mas está ali. Cruza o palco, interage com bailarinos, encarnando a paixão. Pode ser também a extensão do próprio Terá quem enxergue em cena uma barreira armada, a atuação de um juiz - um puxão de camisa em campo pode ser também uma briga de amor.
O repertório musical de "Dínamo" é assinado por Berna Ceppas e Sérgio Mekler, que reeditam a parceria de uma década atrás, realizada em "Velox". Se no espetáculo anterior a dupla uniu toques de candomblé e guitarras elétricas, em Dínamo fazem casar em harmonia Villa-Lobos e um pout-pourri do funk carioca, contando com a participação, na criação da trilha, de Alexandre Kassin.
Após terminar a temporada no Rio, a peça segue para se apresentar em São Paulo e no interior paulista
tudinho