fale sobre o terrorismo contra os estados unidos
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Desde os atentados de 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas de Nova York (World Training Center), o Pentágono e Washington, a (des) ordem mundial mudou de lado com o surgimento de atos terroristas para alcançar os interesses americanos em qualquer canto do planeta e, consequentemente, ninguém se sente mais seguro como antes. Nada mais impressiona os combatentes de Al-qaeda e os piratas da Somália. Se no tempo da Guerra Fria conhecia-se o (s) inimigos (s), desta vez, luta-se contra um inimigo invisível, um monstro de sete cabeças, isto é, com várias ramificações. Com a queda do muro de Berlim, o mundo havia entrado numa nova fase de pacificação e de esperança por ser a última barreira significativa do comunismo e da divisão entre povos de um mesmo continente. O muro da vergonha como era conhecido cedeu lugar á unificação e consolidação da Alemanha, isolando, para tanto, a Rússia em sua política de repressão. Nas relações internacionais, viu-se nascer, paralelamente, o unilateralismo dos Estados Unidos da América em face do multilateralismo. Sabe-se, com efeito, que os Estados Unidos, no tempo de G.W. Bush, têm se mostrado prepotentes e arrogantes, opondo-se sistematicamente aos acordos e atos de cooperação multilateral suscetíveis de consolidar os princípios básicos de convivência internacional e de relações amistosas e harmoniosas entre os povos. Viu-se em Copenhague, na Conferência das Nações Unidas contra as alterações climáticas, a relutância dos EUA quanto ao cumprimento do Protocolo de Quioto (Kyoto). Em matéria de direitos humanos, eles não assinaram o Estatuto da Corte Penal Internacional (1998). Percebe-se que desde o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos têm procurado reinar em mestre absoluto, no cenário mundial, fazendo prevalecer em caso de conflitos, o poderio das armas no lugar de uma diplomacia bem sucedida. Emudece-se o direito em detrimento das armas dos mais fortes em pleno século que prega a tríade (democracia, respeito dos direitos humanos e desenvolvimento sustentável) como condições para qualquer país entrar no circulo dos países ditos desenvolvidos ou civilizados. Indubitavelmente, os atentados de 11 de setembro chocaram o mundo, provocando além da indignação, o medo porque ninguém se sentia mais seguro com ataque da grande Potência em seu próprio território nacional. De outro lado, há pessoas que festejaram o ato em razão da arrogância dos Estados Unidos e da desastrosa política internacional de Bush. Com efeito, antes dos terríveis atentados, os Estados Unidos se destacaram pelo unilateralismo nas relações internacionais, colocando-se como superpotência com direito de interferir direta ou indiretamente nos assuntos internos de outros países soberanos em nome da democracia e de causas nobres da humanidade. Esperava-se um mundo mais igualitário, solidário, mas, o que se viu e se vive hoje, é exatamente o contrário. Percebe-se que o mundo perdeu rumos, com a intensificação de conflitos regionais e o aumento da pobreza, miséria e das injustiças sociais. Os atentados sepultaram de vez as esperanças de um mundo pacificado ou a ilusão do fim de uma história, uma vez que a nova ordem internacional anunciada, mais justa e mais estável, demora para acontecer desde a queda do muro de Berlim. Os atentados contra as torres gêmeas deram pretexto aos EUA infringir as normas mais elementares de direito internacional, oficializando um terrorismo estatal a fim de eliminar em toda impunidade os líderes dos movimentos de autodeterminação dos povos, chamando-os de terroristas. Apesar da ofensiva americana e de seus aliados no Iraque e no Afeganistão, nota-se que o mundo continua inseguro, perigoso e confrontado a novas ameaças contra os interesses ocidentais. O que, na realidade, enfraquece também as economias dos Estados subdesenvolvidos. Em verdade, tais atentados, além de atingirem os interesses americanos, provocaram uma grande incerteza no âmbito econômico, sobretudo no que diz respeito ao turismo. Viu-se diminuir, nos primeiros meses, o fluxo de turistas com destino aos Estados Unidos e da Europa, uma vez que as companhias aéreas americanas (American Airline – AA -) eram as mais visadas pelos terroristas. Muitas companhias aéreas optaram pela fusão ou simplesmente pararam suas atividades.