História, perguntado por djdndngdhdhdj, 7 meses atrás

FALE SOBRE O RACISMO

escreva um pequeno texto relacionado o pensamento racista dessa seita como a realidade vivida atualmente no Brasil ​

Anexos:

Soluções para a tarefa

Respondido por tarchiakaterine4
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Resposta:O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era colonial e escravocrata, imposto pelos colonizadores portugueses. De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Emprego de 2015, os trabalhadores negros ganharam, em média, 59,2% do rendimento que os brancos ganham, o que também pode ser explicado pela diferença de educação entre esses dois grupos.[3] Além disso, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de negros assassinados no país é 132% maior que o de brancos.[4]

Dentre aqueles que ganham menos de um salário mínimo, 63% são negros/pardos e 34% são brancos. Dos brasileiros mais ricos, 11% são negros/pardos e 85% são brancos. Em uma pesquisa realizada em 2000, 93% dos entrevistados reconheceram que existe preconceito racial no Brasil, mas 87% dos entrevistados afirmaram que mesmo assim nunca sentiram tal discriminação. Isto indica que os brasileiros reconhecem que há desigualdade racial, mas que o preconceito não é uma questão atual, mas algo remanescente da escravidão, apesar da ordem institucional e estrutural também serem partícipes nesta questão[5]. De acordo com Ivanir dos Santos (ex-especialista do Ministério da Justiça para assuntos raciais), "há uma hierarquia de cor da pele onde os negros parecem saber seu lugar."[6] Para a advogada Margarida Pressburger, membro do Subcomitê de Prevenção da Tortura da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil ainda é "um país racista e homofóbico."[7]Situações que comprovam a existência do racismo

Mortalidade: quando colocamos na balança fatores como renda, cor da pele, localização em que mora e idade, o número de negros que sofreram homicídio é superior ao número de brancos.

Política: a política brasileira é dominada por pessoas brancas e tal contexto acaba atrapalhando certas conquistas, pois por não vivenciarem determinados acontecimentos, os políticos não dão a devida importância a eles.

Redes sociais: quem tem acesso as redes sociais já sabe, elas estão repletas de conteúdos ofensivos e racistas. Isso acontece pois muitas pessoas acreditam que por estarem no meio online, nunca serão pegas e nem precisarão se responsabilizar por tais atos.

População: de acordo com o IBGE, 54% da população brasileira é negra e é também a parcela com menor renda. Ou seja, pessoas brancas, devido a classe social, educação, acesso à cultura e outros fatores, possuem melhores oportunidades de emprego.

Saúde: a população negra tem menos acesso a saúde e muitas vezes sofre racismo em gestos, como por exemplo, um médico que não quer tocar em um corpo de uma cor diferente, um dentista que prefere não entrar em contato com o sangue de um negro, entre outras situações.

Mercado de trabalho: o índice de pessoas negras em cargos de liderança, com grandes responsabilidades e com chances de mudança para funções de maior remuneração, visibilidade ou promoções, são bem menores. Em contrapartida, tais pessoas trabalham em atividades como pescaria e serviços domésticos.

Ensino Superior: apesar do sistema de cotas, o acesso de pessoas negras em universidades federais é inferior ao número de pessoas brancas.

Pesquisadores e Professores: o mesmo ocorre nos cargos públicos. Existem mais professores e pesquisadores brancos do que negros nos centros de pesquisas e universidades.

Espero ter ajudado

Respondido por anacarolinag2019
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Resposta:

O racismo no Brasil tem sido um grande problema desde a era colonial e escravocrata, imposto pelos colonizadores portugueses. Uma pesquisa publicada em 2011 indica que 63,7% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Para a maioria dos 15 mil entrevistados, a diferença entre a vida dos brancos e de não brancos é evidente no trabalho (71%), em questões relacionadas à justiça e à polícia (68,3%) e em relações sociais (65%). O termo apartheid social tem sido utilizado para descrever diversos aspectos da desigualdade econômica, entre outros no Brasil, traçando um paralelo com a separação de brancos e negros na sociedade sul-africana, sob o regime do apartheid. O resultado da pesquisa, elaborada em 2008, demonstra que, apesar de comporem metade da população brasileira, os negros elegeram pouco mais do que 8% dos 513 representantes escolhidos na última eleição.

Explicação:

De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Emprego de 2015, os trabalhadores negros ganharam, em média, 59,2% do rendimento que os brancos ganham, o que também pode ser explicado pela diferença de educação entre esses dois grupos. Além disso, de acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o percentual de negros assassinados no país é 132% maior que o de brancos

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